Dicas e Receitas

Bem-vindo ao canal de notícias da Camomila Nutrição.

Aqui você fica bem informado, recebe dicas de alimentação e mantém hábitos saudáveis.

  • Ervas e Temperos Naturais

    Publicado em 04/05/2015

    Hoje a quantidade de temperos industrializados existentes no mercado é preocupante, além de possuir grande quantidade de gordura, possuem alto teor de sódio e aditivos químicos que fazem mal à saúde. Se escolhidos e utilizados da forma errada com frequência, podem contribuir com o sobrepeso e até mesmo com doenças crônicas como a hipertensão e doenças do coração.
     

    Por isso, evite o consumo de:

    Caldos industrializados de carne, frango, peixe e legumes, pois apresentam grandes quantidades de sódio, os derivados do leite como queijos amarelos, creme de leite e requeijão e os molhos e condimentos prontos para salada.   A melhor alternativa para temperar saladas, carnes ou qualquer outro tipo de alimento é sempre buscar temperos naturais. Ervas, legumes e raízes, que além de serem mais saudáveis, podem dar sabor, aroma e aparência melhor ao prato.   Os temperos naturais fornecem compostos bioativos que protegem nosso organismo e trazem benefícios à saúde. São também ricos em antioxidantes, ajudando a prevenir o envelhecimento precoce, estimulando a digestão, além de acrescentar mais nutrientes, como ferro, vitaminas e fibras.
     

    Prefira o consumo de:

    Suco de limão, laranja com alecrim, alho, ervas frescas e desidratadas, cebola, cebolinha, manjericão, salsa, sálvia, folhas de louro, hortelã, alecrim, gengibre, açafrão, tomilho e sucos de frutas. Ao invés de óleo, prefira o azeite de oliva extra virgem. Para quem prefere sabores mais marcantes, a pimenta também pode ser uma alternativa.

    Confira algumas ervas e especiarias e seus benefícios à saúde:

     
    • Alho: Melhora a circulação sanguínea. Auxilia no sistema imunológico e possui atividade antibacteriana, antiviral e antifúngica.
    • Alecrim: Contém um aroma que revigora a memória e melhora o humor. É estimulante, acelera a circulação sanguínea, antidepressivo e antisséptico. Esta erva é utilizada para dar sabor às carnes, refogados de legumes, omeletes, frutos do mar e molhos. Também é utilizada para aromatizar azeites.
    • Canela:  Anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana. Ajuda a regular os níveis de glicose no sangue. É utilizada em preparações doces e também para temperar ensopados e carne de cordeiro.
    • Cebolinha verde:  É estimulante do apetite e auxilia na digestão. Combate gripes e doenças respiratórias. Combinam perfeitamente com os ovos, queijos e todos os tipos de salada.
    • Cebola:  É antioxidante, antimicrobiana e estimula o coração e vasos sanguíneos.
    • Coentro: Na sua composição contém três flavonoides antioxidantes e óleos essenciais que ajudam na digestão e possuem propriedades bactericida e fungicida. A semente de coentro é rica em vitamina C, vitaminas do complexo B e cálcio. Combinam em Peixes, frutos do mar, carnes, aves, sopas, pães.
    • Cominho:  Auxilia no tratamento de gases. Tem um sabor muito forte e particular. Por isto, deve ser utilizado com moderação para que seu sabor não predomine demais sobre os outros ingredientes da receita. Carnes, aves, peixes, legumes, sopas, queijos e pães.
    • Erva doce: É digestiva e indicada em casos de gases e cólicas , atuando também no sistema respiratório ao suaviza tosses e catarros.
    • Gengibre:  Trata enjoos, combate infecções e doenças cardiovasculares e pode auxiliar no emagrecimento.
    • Grão de mostarda:  É rico em minerais, em especial o selênio, que é um poderoso antioxidante, mas esse benefício só pode ser aproveitado por meio dos grãos da mostarda, já que os antioxidantes se perdem nas outras partes da planta.
    • Hortelã:  Auxilia na produção das enzimas digestivas e nas infecções do trato respiratório e é anestésico.
    • Limão: Rico em vitamina C, o limão ajuda a fortalecer as defesas do corpo, prevenindo doenças. Sendo um alimento vegetal, não contém colesterol, gordura ou sódio. Além disso ele é bom para a circulação (redução da pressão arterial), ajuda a digestão, reduz os níveis de colesterol, antibacteriano e antiviral.
    • Louro:  É um estimulante dos sucos digestivos  e expectorante. Quando adicionada ao feijão, ajuda a reduzir a formação de gases. Utilizado para aromatizar ensopados, molhos e temperos.
    • Manjericão:  É digestivo, antisséptico, anti-inflamatório, ajuda combater infecções do trato respiratório. Combinam muito bem com o alho, o tomate, a berinjela, o pimentão e as abobrinhas. É o ingrediente principal do molho ao “pesto” feito à base de manjericão, alho e azeite de oliva.
    • Noz moscada:  Essa erva é incluída nos remédios para náusea, má digestão e cólica. É digestiva, antimicrobiana e é considerado alimento afrodisíaco.
    • Orégano Contem antioxidantes, cálcio e possui propriedades fungicidas. Estimulante da digestão e do aparelho respiratório.  Utilizado para temperar molhos, pizzas e carnes vermelhas.
    • Páprica:   Por ser da mesma família da pimenta, é anti-inflamatória, digestiva e estimula a circulação sanguínea.
    • Pimenta:   Possui ação antioxidante, melhora a circulação sanguínea e tem efeito analgésico. É fonte natural de vitaminas A e C. É o complemento ideal para todos os pratos salgados. Para temperar, o ideal é moer na hora de agregar na preparação.
    • Tomilho:  É digestivo, fortalece o sistema imunológico e tem ação bactericida, fungicida e antiviral. Utilizado como tempero em carnes ensopadas, aves, cordeiro, legumes e batatas.

    Ler mais

  • Seu filho tem dificuldades em dormir?

    Publicado em 29/04/2015

     

    Você sabia?     Hoje as perturbações do sono estão entre as queixas mais comuns ao longo de toda a infância.


    O sono é um fator importante no crescimento e desenvolvimento da criança, pois é neste momento que o organismo regula os sistemas do corpo e recompõe os neurotransmissores do cérebro. Uma boa noite de sono auxilia na melhora do humor, da atenção, da energia, do racio­cínio, da produtividade e da saúde de maneira geral.
     

    A quantidade total de horas de sono depende da faixa etária da criança.

    • 0 - 12 meses –  15 a 16 horas de sono
    • 1 – 3 anos – 12 a 15 horas de sono
    • 3 - 7 anos – 10 a 11 horas de sono
    • 7 - 12 anos – 9 a 10 horas de sono
    • Adolescentes – 8 a 9 horas de sono
    Além da quantidade de horas, é preciso que a criança tenha um ambiente adequado, tranquilo, com pouca luz, sem objetos que chamem a atenção e desestimule o sono, como por exemplo: televisão ligada, celulares e computador e evitar brincadeiras agitadas antes de deitar.
      No caso de crianças muito agitadas, experimente dar um banho morno antes de dormir – você pode usar ervas aromáticas como a Camomila, lavanda, erva-doce, eucalipto ou menta no momento do banho. Faça uma trouxinha com as ervas e coloque na banheira ou faça a preparação em uma tigela com água quente e despeje-a sobre o corpo. Fazer uma massagem relaxante, colocar uma música calma ou contar uma história antes de dormir também são opções interessantes que podem relaxar e acalmar os mais agitados.
      Além disso, é preciso que os pais reconheçam e respeitem os sinais de sonolência e de cansaço da criança. Cada uma tem a sua própria forma de manifestar: desde esfregar os olhos e bocejar, até choramingar, querer colo e atenção e ficar irritável. É importante não esquecer que estes sinais podem ir mudando à medida que a criança cresce.
       

    Hora da refeição x Sono

    O jantar ou o último lanche da noite precisa ser servido até 2 horas antes de a criança ir à cama, para que assim dê tempo de fazer bem a digestão.   Quanto mais leve for a preparação oferecida, melhor. Um estômago cheio pode dificultar o sono da criança.    

    Alguns alimentos devem ser evitados, pois são estimulantes do sono como:

     
    • Bebidas estimulantes como: chá preto ou mate e refrigerantes; alimentos a base de cafeína; chocolates e doces concentrados; alimentos gordurosos; molhos e temperos fortes e gordurosos.
     

    Prefira alimentos como:

     
    • Chá de ervas descafeinados;
    • Faça uma combinação reconfortante de triptofano (um aminoácido precursor da serotonina, que acalma e causa bem-estar) e cálcio, que relaxa a musculatura e induz o sono. Combine alimentos como: leite, mel, iogurte natural com carboidratos integrais (torrada, pão integral, aveia, milho, cereais integrais sem açúcar). Mas, atenção às quantidades! Lembre-se que é preciso que a última refeição seja leve;
    • Alimentos ricos em magnésio também ajudam na melhora do sono como: banana, abacate, verduras escuras (no período da noite, prefira consumir essas verduras cozidas), sopas de legumes, nozes, uvas passas, castanhas e sementes (gergelim, linhaça e chia).
     

    Dicas de lanches para as crianças, antes de dormir:

     
    • 1 copo de leite morno com uma colher de mel;
    • 1 banana;
    • Mingau de aveia com banana;
    • Mix de castanhas e frutas secas;
    • Bolo integral de banana e chá de camomila;
     

    Ler mais

  • A importância do professor na alimentação escolar

    Publicado em 22/04/2015

    A formação de professores pode desempenhar um papel importante nas escolas, além disso, uma mudança educacional depende da transformação das práticas pedagógicas oferecidas por ele. Não se trata de mobilizar a experiência apenas numa dimensão pedagógica, mas também num quadro conceitual de produção de saberes. Por isso, é importante a criação de redes de formação como um processo interativo e dinâmico.

    Você sabia?

    A relação na sala de aula entre o professor e aluno é muito importante, a ponto de estabelecer posicionamentos pessoais em relação aos conteúdos.

    Se a relação entre ambos for positiva, a probabilidade de um maior aprendizado aumenta.   O professor é o membro central da equipe de saúde escolar, pois, além de ter maior contato com os alunos, está envolvido na realidade social e cultural de cada aluno e possui uma similaridade comunicativa. Sendo assim a escola é um ambiente propício para o processo educativo de uma alimentação saudável. Os educadores devem também estar atentos sobre os procedimentos que envolvem a oferta da alimentação às crianças durante o período que estão na escola, com um olhar para a segurança alimentar e nutricional e, acima de tudo, respeitando a criança como cidadã, protagonista neste processo.
     

    É importante que os professores estejam atentos às seguintes dicas:

     
    • Nunca obrigar ou forçar a criança a comer;
    •  Não criticar se a criança deixar comida no prato;
    • Não transmitir preferências ou recusas alimentares aos alunos;
    • Não utilizar os alimentos como prêmio ou castigo;
    • Estimular a criança alimentar-se no ritmo normal;
    • Atentar para a apresentação do prato e evitar misturar as preparações oferecidas, para que a criança conheça e possa distinguir os sabores e as cores de cada alimento;
    • Realizar, sempre que possível, trabalho de Educação Alimentar e entre outras atividades, apresentar o cardápio de forma verbal ou visual, antes das refeições.
     

    Algumas dicas de atividades:

    As atividades elaboradas pelos professores precisam ser de aspectos lúdicos que despertem interesse e promovam um prazer e interesse a criança.

    • Dicas:

    • Aula de culinária: o professor pode apresentar vários alimentos às crianças, fazer  receitas que envolvam alimentos saudáveis, professores e alunos podem provar vários pratos que eles mesmos prepararam. Dessa forma, além de despertar o espírito de equipe nas crianças, ainda desperta sua curiosidade para provar alimentos novos.
    • Estudo dos rótulos dos alimentos: a partir dos rótulos, as crianças aprendem o que determinado alimento tem como ingrediente, e se ele realmente é saudável ou não.
    • Apresentação e explicação da Pirâmide alimentar: o professor pode montar a pirâmide alimentar junto com os alunos.
    • Visita a feiras de rua ou fazer uma mini feira em sala de aula: funciona como um estímulo de conhecimento dos diferentes tipos de  frutas, legumes e verduras. O professor também pode trabalhar a disciplina de matemática, a partir do uso do dinheiro e o exercício do troco. São inúmeras as atividades que podem ser associadas ao tema da alimentação. Basta usar a criatividade!
     

    IMPORTANTE:

    O professor deve ter grande responsabilidade em se manter atualizado com relação aos temas de nutrição. Para que se transforme em agente promotor de hábitos alimentares saudáveis é essencial que possua, além do conhecimento dos preceitos teóricos de dieta equilibrada, uma postura consciente de sua atuação na formação dos hábitos alimentares da criança e da necessidade de trabalhar o tema nutrição no currículo escolar.  

    Ler mais

  • Você sabe o quanto de sódio sua família está consumindo?

    Publicado em 18/04/2015

    Antes de tudo é importante entender a diferença entre o sal e o sódio. O sal que compramos no mercado para cozinhar ou temperar as refeições chama-se Cloreto de Sódio, ele é importante para a conservação e para dar sabor aos alimentos. O Sódio é um mineral puro que tem sua importância no nosso organismo, ele está envolvido na manutenção do equilíbrio e distribuição do líquido corporal e também auxilia na condução de impulsos nervosos e no controle da contração muscular.
      O sódio é diferente do sal de cozinha. Este mineral, no entanto, é muito utilizado (em excesso!) na indústria alimentícia, e é aí onde mora o perigo! O consumo desses alimentos industrializados faz com que nossa ingestão de sódio seja muito mais alta do que deveria ser e o seu controle fica extremamente dificultado pelo fato do sódio estar “escondido” em diversos produtos que estão ganhando espaço cada vez maior na mesa das famílias.
      Atualmente, tantos adultos como crianças consomem de três a cinco vezes mais sódio do que a quantidade máxima recomendada (menos do que 2 gramas de sódio ao dia é o máximo recomendado, o que corresponde a 5 gramas de sal). Este consumo excessivo pode causar o aumento da pressão arterial, o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, bem como doenças renais. É por essa razão que entidades de saúde demonstram preocupação e frequentemente lançam campanhas para alertar sobre o consumo de sódio.
      No mês de março deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com outras entidades, lançou a “Semana Mundial pela Conscientização do Sódio” que solicitou às indústrias de alimentos a redução da quantidade de sódio em seus produtos, especialmente aqueles voltados ao público infantil. Além disso, realizou campanhas de sensibilização para as famílias estarem atentas ao rótulo dos alimentos e ao que é escolhido para fazer parte da alimentação diária, evitando os alimentos processados e preferindo preparações caseiras e com ingredientes frescos.
      Neste ano, as crianças foram o foco da campanha, pois são especialmente vulneráveis à publicidade e ao marketing de alimentos e, ao mesmo tempo, estão desenvolvendo seus hábitos alimentares. Os hábitos alimentares praticados na infância terão um forte impacto sobre o padrão de consumo alimentar quando adultos. O alto consumo de sódio, mesmo durante a infância, tem um efeito sobre a pressão arterial e pode predispô-las a doenças como a hipertensão, osteoporose, asma e outras doenças respiratórias, obesidade e câncer de estômago.
      É importante que todos entendam a importância da formação de hábitos alimentares saudáveis para as crianças desde cedo. Mas, o que estamos oferecendo às nossas crianças? Fast food, salgadinhos, refrigerantes, hamburguer, nuggets, salsicha. É preciso repensar isso!
       

    Medidas simples podem e devem ser tomadas para ajudar a reduzir o consumo de sódio. Não basta apenas reduzir o teor desse nutriente nos alimentos industrializados. É preciso também fazer escolhas alimentares mais saudáveis.

       

    Veja nossas dicas:

    • Leia a tabela nutricional para saber se um alimento tem muito sódio. Segundo o Ministério da Saúde, se a quantidade de sódio for maior do que 400 mg, em 100 g de alimento, este é considerado um alimento rico em sódio e deve ser evitado;
    • Atenção à lista de ingredientes que indica a composição do alimento industrializado. Os ingredientes são listados na ordem decrescente de quantidade. Glutamato monossódico, nitrato e nitrito de sódio, caseinato de sódio, ciclamato de sódio, metabissulfito de sódio, benzoato de sódio, inosinato dissódico são indicadores do sódio escondido nos alimentos. Se estiverem no início da lista, pior! Significa que estão em níveis elevados dentro do produto;
    • Consuma mais alimentos frescos ou pouco processados, pois tem menos sódio;
    • Reduza a frequência de consumo de alimentos ricos em sódio e tente substituí-los por alternativas mais saudáveis. Atenção aos campeões de sódio:
      • carnes e peixes processados como presunto, bacon, salame, linguiça, patê, peixe defumado;
      • refeições prontas ou “snacks” como pizza, pastéis, hamburguers e outros lanches prontos, sopas em lata ou pacote;
      • salgadinhos como batatas fritas, pipoca salgada;
      • temperos e molhos prontos;
    • Procure por versões de alimentos com menos sal e “sem adição de sal”. Quando não for possível, compare os produtos das diferentes marcas e escolha o com menor teor de sódio;
    • Evite usar temperos prontos e caldos concentrados. Os temperos prontos são extremamente ricos em sódio. Prefira ervas desidratadas, alho, cebola, cebolinha, manjericão, salsa, folhas de louro, hortelã, alecrim, pimenta e sucos de frutas.
    • Não utilize saleiro à mesa. Acostume-se a sentir o sabor dos alimentos, logo seu paladar se acostumará com o novo sabor;
    • Envolva as crianças e os adolescentes na preparação das refeições em casa, para que eles possam estabelecer bons hábitos alimentares para toda a vida.

    Ler mais

  • Conheça o Cacau

    Publicado em 13/04/2015

    Assim que falamos sobre o cacau, vem logo em nossa mente o chocolate.

    Mas, não é só isso! Você sabe realmente o que é o cacau?

    O cacau é um fruto composto por polpa e amêndoas. A polpa in natura é rica em açúcares e pode ser utilizada na forma de sucos ou licor.   As amêndoas são mais famosas e mais utilizadas, por exemplo, para a fabricação de chocolates. Das sementes extrai-se também a manteiga, muito utilizada na indústria farmacológica e na fabricação de cosméticos.   O cacau tem expressiva importância econômica, sendo suas amêndoas conhecidas em todo o mundo. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais e grande exportador.   O que muitos não sabem é que o fruto de cacau traz inúmeros benefícios à saúde, é antioxidante, vasodilatador, promove a queda da pressão arterial, promove o bom humor,  auxilia no  tratamento de problemas cardiovasculares e problemas relacionados ao sistema nervoso. O cacau estimula a liberação de endorfinas, atuando no bom  humor,  elevando a disposição mental e melhorando o quadro de depressão.  Promove a redução da ansiedade e pode auxiliar no controle do desejo por açúcar. Contém vitaminas A e C e possui grande quantidade de flavonoide que é um excelente antioxidante. Os produtos de cacau se enquadram entre os alimentos altamente energéticos e estimulantes, cuja importante característica é o seu sabor.
    Conheça os diferentes produtos a base de cacau e seus diversos usos culinários:
    Nibs de cacau: são a amêndoa de cacau levemente torrada e triturada. Os nibs têm todas as propriedades benéficas à saúde fornecidas pelo cacau mas, melhor ainda, eles contém uma carga altíssima de antioxidantes e minerais.  Crocantes e de sabor intenso, eles podem ser usados de diversas formas: com iogurte, misturados à granola; combinados com frutas, cookies e brigadeiros.   Cacau em pó: é um alimento rico em vitaminas, minerais e antioxidantes. Melhor quando puro e sem adição de açúcar, pois preserva os benefícios e fica perfeito para receitas saudáveis e de sabor intenso como: bebidas quentes ou frias, sorvetes, sobremesas, vitaminas e até mesmo na cozinha salgada, em molhos e temperos.   Chocolate em barra e chocolate em pó: O benefício que o cacau traz ao consumo de chocolate está relacionado aos produtos com cerca de 50 a 75% de cacau e com baixa quantidade de açúcar. Chocolates ao leite e branco não apresentam ação benéfica, pois nestes produtos a quantidade de cacau é baixa e o teor de açúcar é elevado. Experimente em bebidas, trufas, tortas, cookies, ganaches e vitaminas.

    Agora que você aprendeu um pouco mais sobre esse fruto, aproveite os benefícios e utilize-os nas mais diversas formas disponíveis no mercado! Não fique restrito apenas ao chocolate!

       

    Ler mais

  • Alimentos orgânicos

    Publicado em 08/04/2015

    Que tal incorporar a sua dieta os alimentos orgânicos? Saiba quais são os benefícios.

      Os alimentos orgânicos em seu cultivo não são utilizados agrotóxicos, nem qualquer outro tipo de produto que possa causar danos à saúde dos consumidores, como fertilizantes químicos, aditivos sintéticos, sementes transgênicas, etc. Utilizam-se apenas sistemas naturais de adubação para combater pragas e fertilizar o solo.
     

    Entre os principais benefícios do consumo de produtos orgânicos estão:

    • Maior quantidade de nutrientes como vitaminas e minerais.
    • O alimento é mais saboroso, pois provem de um solo equilibrado sem agentes químicos.
    • Auxilia na prevenção de doenças. Muitos estudos relacionam o consumo excessivo de agrotóxicos e outras substâncias com alguns tipos de câncer, alergias, doenças respiratórias e neurológicas.
     
    • Além de incentivar o pequeno produtor, preservar o solo e a água dos lençóis d’água.
    Os produtos orgânicos tendem a ser mais caros que os convencionais, pois a escala de produção é menor, o que implica em maiores custos, por exemplo, com frete. Possuem também um tempo de colheita mais demorado devido a ausência de aceleradores de crescimento.
      Porém existem alternativas para consumir esse produto. Se você tiver um espaço em casa pode fazer a sua própria horta. Ou então procurar por uma feira orgânica de bairro, que tende a ser mais barata do que o supermercados.
     

    Quer saber onde encontrar uma feira orgânica perto de você?

    Acesse o link:  http://feirasorganicas.idec.org.br/ e confira!

    Ler mais

  • Açúcar, Chocolate ou Cacau?

    Publicado em 02/04/2015

    A Páscoa está chegando e o chocolate acabou se tornando o protagonista desta celebração. Ok, chocolate é bom e (quase) todo mundo adora, além disso, quando consumido em quantidades adequadas, promovem benefícios à saúde. Mas, com a chegada da Páscoa muita gente acaba exagerando.   E qual é o problema disso? Alguns pontos devem ser levantados:
    • Primeiro, com tantas opções no mercado, fica difícil saber escolher a melhor opção.
    • Segundo, será que o que estamos comprando é chocolate de verdade?
    • Terceiro, por que a venda se foca, especialmente, no público infantil?
      Com relação ao primeiro ponto levantado, a nossa principal dica é ficar atento aos rótulos dos produtos, pois muitos chocolates são compostos por muito açúcar e gordura saturada. É bom lembrar que os benefícios associados ao chocolate são na verdade promovidos pelo cacau e quase sempre esse ingrediente é encontrado em baixas quantidades no produto. Segundo a ANVISA, para ser considerado chocolate o produto deve conter pelo menos 25% de “sólidos totais de cacau”. Veja os teores de cacau dos chocolates e faça a melhor escolha:
    • Amargo: Contém de 50 a 75% de cacau. Esta opção promove os melhores benefícios à saúde e, geralmente, contém menos açúcar.
    • Meio amargo: Contém de 35 a 50% de cacau.
    • Ao leite: Pelo menos 25% de cacau. Prefira as versões em sua forma pura, sem adição de cremes e outros componentes, pois acrescentam gordura ao alimento.
    • Branco: É constituído a partir apenas da manteiga de cacau. É o menos indicado por ser rico em açúcar e gorduras e não apresentar propriedades benéficas em sua composição.
    • Diet: O açúcar é substituído por adoçantes. Porém, essa troca modifica a textura do alimento e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o produto bastante gorduroso.
      O segundo questionamento a ser feito é: isso é chocolate de verdade? Se criarmos o hábito de ler o rótulo dos produtos, conseguiremos saber o que realmente estamos consumindo. Veja a lista de ingredientes do seu Ovo de Páscoa. Você encontrou os termos açúcar, gordura ou gordura hidrogenada logo nas primeiras posições da lista? E o cacau? Encontrou descrito na lista de ingredientes, mas lá no final? Então, você não comprou chocolate! Você comprou um produto rico em açúcar e gorduras! Recentemente, a Organização Mundial da Saúde divulgou um documento recomendando a redução pela metado do consumo diário de açúcar (de 10% das calorias diárias totais, passou para 5%). Se o seu Ovo de Páscoa tem o açúcar como primeiro ou segundo ingrediente, é bem provável que você extrapole o consumo recomendado de açúcar ao final do dia.                                                                   Vamos ao terceiro ponto: É nítido que com tantos apelos da publicidade, o público infantil se torna um alvo fácil nesta época e a prática, cada vez mais frequente, de utilizar brindes com personagens famosos pode induzir o público infantil a consumir porções de chocolate além do recomendado. Mas, o que realmente preocupa é que justamente as opções destinadas às crianças são as menos saudáveis, onde se encontram os maiores níveis de açúcar e gordura do mercado.   Então, já está na hora de repensarmos o consumo de chocolate nesta época, certo?   Os pais devem estar atentos e permitir o consumo moderado de chocolate durante o período da Páscoa. É importante também estimular a troca do chocolate ao leite pelo chocolate meio amargo. Escolha ovos pequenos para seus filhos, já que a tendência é que eles ganhem chocolate dos avós, padrinhos, tios, etc. E que tal dar um livro junto do ovo? Assim, o foco não fica só no chocolate.       Boa Páscoa!

    Ler mais

  • A importância do café da manhã

    Publicado em 23/03/2015

    Seu filho não toma café da manhã? Isso pode ser um problema. Veja o porquê e confira as nossas dicas.

      O café da manhã é uma das três principais refeições do dia. Apesar de sua importância muitas crianças e adolescentes estão omitindo o seu consumo. As razões para essa omissão são variadas: falta de tempo (preferem dormir mais e ir direto para a escola), falta de apetite ao acordarem ou mesmo por falta de hábito da família. O incentivo dos pais na criação desse hábito é fundamental.

    O consumo frequente e adequado do café da manhã pode melhorar a saciedade e assim, reduzir a quantidade calórica total ingerida durante o dia, em especial nos lanches intermediários que tendem a ser mais calóricos devido o aumento do consumo de carboidratos e gorduras quando há omissão do café da manhã.

      A ausência dessa refeição prejudica a elevação da glicemia que é necessária às atividades matinais, ou seja, a criança se sente fraca e indisposta, podendo até passar mal, pois durante o sono, o organismo praticamente esgota as reservas de energia, que se não forem repostas deixarão a criança desatenta e enfraquecida.

    Por isso, a alimentação matutina é muito importante para abastecer o organismo para o dia que vem pela frente!

    Pode também favorecer uma possível deficiência de cálcio, uma vez que é nessa refeição que geralmente se concentra o maior consumo diário de leites e derivados que é fonte desse mineral.   Outra importante relação é entre o café da manhã e o rendimento escolar de estudantes. Segundo estudos, crianças e adolescentes que realizam o café da manhã apresentam melhor desempenho cognitivo acadêmico, atenção e memória. Sabendo da importância desta refeição é preciso incentivar as crianças o consumo desta, porém, de forma adequada e saudável. O café da manhã ideal deve conter 1 proteína (leite e derivados, frios como o peito de peru), 1 carboidrato (Pães, torradas, cereais matinais... Dando preferencia sempre para os integrais), 1 regulador (frutas). Vale ressaltar que é necessário tomar cuidado com o consumo de cereais matinais feitos com farinhas e açúcar refinados. Dê preferencia aos feitos com farinhas integrais, oleaginosas e açúcar mascavo que são fontes de carboidratos complexos e fibras. Para isso fique atento ao rótulo dos produtos!

    O café da manhã pode ser um momento para reunir a família. O ato de comer envolve muito mais que as necessidades do corpo, envolve sentimento, afeto.

      O fato de sentar a mesa com a família irá estimular a criança a consumir a refeição. Dê acordo com o novo guia alimentar da população brasileira deve-se comer em ambientes apropriados e sempre que possível em companhia. Agora que você compreendeu a importância do café da manhã, segue algumas sugestões para tornar essa refeição mais saudável e gostosa.  

    Opção 1: 2 fatias de pão integral; 2 fatias de queijo branco;  1 copo americano de suco de laranja natural.

    Opção 2: 1 copo americano de iogurte natural; 1 xícara de chá de cereal matinal (integral); 5 morangos picados.

    Opção 3: 200 ml de leite integral batido com 1/3 de mamão, 1 banana pequena e ½ maçã; 3 torradas (integrais) com geleia (de preferencia sem açúcar).

      E na correria, você pode optar em misturar os três grupos em uma só preparação. Veja exemplos e tente encaixar na rotina:

    - leite batido com fruta e aveia;

    - iogurte com granola e fruta;

    - se for sair correndo: queijinho, palitinhos integrais e suco integral de caixinha.

    Se você é do time daqueles que não agüentam comer tudo de uma só vez ao acordar, fracione o café da manhã em algumas horas do dia. Por exemplo, coma torradas integrais com queijo branco ao acordar e após algumas horinhas de intervalo, uma fruta.  

    Ler mais

  • SINAL FECHADO: Como está o trânsito intestinal das suas crianças e da família?

    Publicado em 19/03/2015

    Se as crianças estão sofrendo de constipação, reveja certos hábitos de vida em busca do “sinal verde” no trânsito intestinal.

    A constipação define-se como a diminuição na frequência das evacuações, associada à dificuldade ao evacuar, com fezes ressecadas e endurecidas. De forma geral, é determinada quando há evacuações em frequência inferior a 3 vezes por semana. As causas mais comuns da obstipação estão mesmo relacionadas ao estilo de vida: dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos e sedentarismo são os principais fatores para o mau funcionamento do trânsito intestinal.

     É um problema comum na infância, afetando 7,5% da população em idade escolar.

    O intestino é o órgão responsável tanto pela eliminação dos resíduos alimentares quanto pela absorção dos nutrientes advindos das refeições. É responsável também por garantir o funcionamento adequado do sistema imunológico e endócrino, portanto, cuide bem dele e fuja dos laxantes, pois estes agridem a parede intestinal e acabam causando dependência, forçando a ingestão de doses cada vez maiores. Já está mais do que comprovado que os laxativos e purgativos são maléficos à saúde e à mucosa do trato intestinal, devendo assim ser evitados. Na maioria das vezes, o intestino preso é fruto de uma dieta inadequada, pobre em fibras, com baixa ingestão de líquidos, somado ao sedentarismo. Então, reveja os hábitos da família e associe a uma reeducação do hábito intestinal (como obedecer a vontade de evacuar).

     Dicas:

    • Aumente o consumo de água: a água hidrata as fezes, tornando-as mais pastosas e fáceis de eliminar. Estimule o consumo de água, chás de ervas, sucos naturais ou água de coco;
    • Substitua os alimentos refinados como arroz, pães, biscoitos e macarrão pelas versões integrais e estimule o consumo diário de frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Mas, lembre-se! Consumir muita fibra sem beber água piora ainda mais o quadro de constipação, já que as fibras absorvem água e podem provocar um ressecamento ainda maior;
    • Estimule o consumo de frutas com casca e bagaço;
    • Estabeleça horários regulares para ir ao banheiro, sempre em momentos tranquilos;
    • Movimente o corpo e intestino: garanta a movimentação constante do tubo gastrointestinal. Para isso, exercícios físicos e alimentar-se em intervalos regulares de 3 em 3 horas são fundamentais;
    • Consuma probióticos: são bactérias que produzem efeitos benéficos ao organismo e equilibram a flora intestinal. Encontrado em leites fermentados ou qualquer iogurte, no entanto, é preciso manter uma ingestão diária dessas substâncias para haja efeitos desejáveis;
    • Atenção às quantidades: é importante comer suficientemente para formar o volume fecal. Reduzir demais as quantidades das refeições e eliminar carboidratos impede a formação adequada da massa fecal.

    Ler mais

  • Aditivos alimentares

    Publicado em 17/03/2015

    colorante-conservantes

     O que é?

    Aditivo alimentar é qualquer substancia adicionada ao alimento com o objetivo de melhorar o sabor, cor, aspecto ou conservar. Função de estender a duração dos alimentos ultraprocessados ou, mais frequentemente, dotá-los de cor, sabor, aroma e textura que os tornem extremamente atraentes.  

    Onde podemos encontrar?

    Em produtos ultraprocessados, como salgadinhos, miojo, salsicha, gelatina, sorvetes, bolachas recheadas, sopas prontas, caldos de carne, refrigerantes, sucos industrializados, iogurtes aromatizados, balas, barras de cereal, entre outros.

    Uma forma prática de distinguir alimentos ultraprocessados é consultar a lista de ingredientes. Um número elevado de ingredientes (frequentemente cinco ou mais) e, sobretudo, a presença de ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias indicam que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados.  

    Faz mal?

    É comum que os alimentos com muitos aditivos (ultraprocessados) apresentem também um alto teor de sódio, por conta da adição de grandes quantidades de sal, necessárias para estender a duração dos produtos e intensificar o sabor,ou mesmo para encobrir sabores indesejáveis oriundos de aditivos ou de substâncias geradas pelas técnicas envolvidas no ultraprocessamento.   Além disso, esses alimentos tendem a ser muito pobres em fibras, decorrente da ausência ou da presença limitada de alimentos in natura ou minimamente processados nesses produtos. Essa mesma condição faz com que os alimentos ultraprocessados sejam pobres também em vitaminas, minerais e outras substâncias com atividade biológica que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados.   Alguns aditivos estão relacionados à alergia alimentar de crianças. A alergia é uma resposta exagerada do organismo a determinada substância e pode se manifestar através de urticaria, inchaço, coceira, diarreia, vômitos e tosse. Dentre os mais relatados por causarem reação alérgica em crianças estão: Tartrazina, sulfitos e glutamato monossódico. A tartrazina pode ser encontrada nos sucos artificiais, gelatinas e balas coloridas enquanto o glutamato monossódico pode estar presente nos alimentos salgados como temperos (caldos de carne ou galinha) e salgadinhos. Os sulfitos são usados como preservativos em alimentos (frutas desidratadas, sucos industrializados).  

    Prefira oferecer para o seu filho sempre alimentos naturais! Fuja dos ultraprocessados, pois toda substância química em longo prazo pode trazer consequências à saúde das quais ainda desconhecemos.

         

    Ler mais