Dicas e Receitas

Bem-vindo ao canal de notícias da Camomila Nutrição.

Aqui você fica bem informado, recebe dicas de alimentação e mantém hábitos saudáveis.

  • Bem-vindo, Inverno!

    Publicado em 19/06/2015

    INVERNO, ALIMENTAÇÃO E IMUNIDADE


      Quais os cuidados que devemos ter com a alimentação no inverno? Durante o inverno, ocorre um gasto energético maior, pois o organismo demanda maior energia para a produção de calor a fim de manter a temperatura corporal por volta dos 36º C ou 37º C. Como conseqüência, para compensar esse gasto energético, é necessária uma ingestão maior de calorias e, por isso, sentimos mais fome.
      Para não cair em armadilhas e ganhar uns quilinhos extras nesta época, é necessário ter atenção à alimentação.
      Nos meses frios, é importante manter uma dieta equilibrada e garantir na rotina alimentar opções saudáveis para balancear com os pratos calóricos, típicos desta estação. Assim, frutas, verduras, legumes e carboidratos integrais (pães, torradas, biscoitos, cereais) devem estar sempre presentes no dia-a-dia, não apenas para manter um peso saudável, mas, também, para evitar elevação nos níveis de LDL, por exemplo, devido à maior ingestão de alimentos gordurosos.  
      Além dos cuidados com o ganho de peso gerado pelo aumento do apetite, o inverno também caracteriza-se pela maior incidência de gripes, resfriados e doenças respiratórias, por isso, manter uma alimentação equilibrada é fundamental para proteger o organismo. Deficiências de proteínas, vitaminas e minerais, por exemplo, podem levar a um sistema imunológico debilitado.  
     

    Por isso, a Camomila selecionou algumas dicas de ouro para turbinar o seu sistema imunológico nesta época:

     
    • Aumente o consumo de gengibre, pois este possui importante ação bactericida, além de ser fonte de vitaminas C e do complexo B.
     
    • Inclua cogumelos na sua rotina alimentar, pois eles estimulam a produção de células de defesa.
     
    • Garanta o consumo diário de frutas cítricas, pois elas possuem importante ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias. Excelentes para o bom funcionamento do sistema imune.
     
    • Incorpore as castanhas no seu dia a dia. Elas são ricas em zinco, selênio e vitamina E, antioxidantes que turbinam nosso sistema de defesa.
     
    • Vegetais verdes escuros para o almoço e jantar. Rúcula, brócolis, couve, espinafre, couve de Bruxelas, as opções são variadas. Esses vegetais atuam na maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções.
     
    • Iogurte para os lanches. Rico em lactobacilos que melhoram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico.
     
      Estas dicas ajudam a prevenir algumas doenças típicas da estação? Uma dieta adequada possibilita que o sistema imunológico desempenhe corretamente suas funções e proteja nosso organismo de maneira satisfatória.
      Não existe alimento milagroso, pois eles não tratam diretamente a gripe, o que eles fazem é atuar em conjunto com o sistema imunológico, por isso a recomendação de uma alimentação completa e balanceada. O ideal é a variedade no consumo destes alimentos.  
      Adianta tomar vitamina C? É necessário ter cautela com suplementos de vitamina C, pois a alimentação, por si só, já satisfaz nossas necessidades diárias deste micronutriente, assim, o excesso advindo desses suplementos pode aumentar os riscos de cálculos renais. Doses medicamentosas apenas com prescrição médica!  
      Além disso, veja algumas dicas comportamentais que podem atuar como fortalecedores do nosso sistema de defesa:  
     
    • Evite estresses;
     
    • Durma bem;
     
    • Beba muita água (a água evita a desidratação e auxilia reduzindo o período de infecções e febre, além de prevenir o ressecamento do nariz e garganta. Chás podem ser uma boa pedida para alcançar a recomendação de consumo diária);
     
    • Mantenha bons hábitos de higiene.

    Ler mais

  • Mês de Junho é mês de Festa Junina!

    Publicado em 19/06/2015

    Existem duas explicações para o termo Festa Junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que esta festa homenageia São João, nascido em 24 de junho.
      O fato é que toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos que fazem parte da tradição e cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Dependendo da região onde é realizada, a festa junina apresenta um caráter peculiar com a cultura da localidade.
        Nessa data, o milho está em evidência em nossas plantações, sendo a base de muitas preparações consumidas nas festas juninas como: milho verde cozido, pipoca, curau, pamonha, canjica, bolo de milho. O amendoim também tem destaque nesta época, por isso, são presenças garantidas em qualquer festa: amendoim torrado e salgado, pé de moleque, paçoca, cajuzinho.
        São várias as opções para se fazer uma boa festa junina! Arroz doce, biscoito de polvilho, batata doce assada, cocada, doce de batata doce, maria mole, pinhão, vinho quente e quentão (bebida a base de gengibre, canela e pinga) também são protagonistas do cardápio das festas!
     

    É época de diversão, de celebrar e valorizar tradições esquecidas e de desfrutar pessoas queridas! Não permita que o foco da festa seja somente a comida!

    Coma sem culpa, porém tenha atenção a tudo o que come!

     
      Veja algumas curiosidades dos alimentos típicos dessa época:   Milho
    • Excelente fonte de fibras
    • Possui nutrientes como: folato (fundamental para produção dos glóbulos vermelhos), vitaminas A e C, potássio, ferro e tiamina (auxilia no metabolismo).
    • Sugestão de consumo: Na espiga, pipoca salgada, bolo de milho, curau, pamonha
      Vinho Quente
    • Fonte de antioxidantes que auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares.
      Pinhão
    • O Pinhão é um alimento rico em carboidratos e fonte de cálcio, magnésio e fibras. Sua ingestão auxilia na saciedade.
    • Sugestão de consumo: Pode ser consumido como aperitivo, salada, ingrediente de molho para carnes, tortas, rocamboles, massas e até na forma de cremes para os dias frios.
     
      Maçã do Amor
    • A maçã é rica em vitaminas B, C e E, sua casca possui pectina, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir o colesterol do sangue.
     
     

    A Camomila Nutrição recomenda que você desfrute do cardápio junino com prazer, mas, essencialmente, que você traga muita atenção ao momento que for comer!

    Dessa maneira, é possível evitar excessos e aproveitar as festas sem peso na consciência!

    Ler mais

  • Publicidade Infantil

    Publicado em 08/06/2015

    Você já reparou na grande quantidade de propagandas feitas por indústrias de alimentos? Já se deu conta de que os alimentos ultraprocessados (geralmente com alta quantidade de açúcar, gordura, sódio) são o foco preferencial dessas campanhas?


    O padrão alimentar, sobretudo de crianças e adolescentes, vem se modificando em todo o mundo. Entre os fatores associados, está a expansão dos meios de comunicação, em especial a televisão.
    A TV é a maior fonte de lazer e informação da maioria da população, moldando opiniões e comportamentos. Você sabia que hoje as crianças são expostas a mais de 40.000 propagandas por ano, das quais 30.000 são de produtos específicos, como alimentos?
    Já é consenso entre as principais organizações em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para o combate à obesidade e às doenças crônicas. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde cedo.
    Estudos mostram que o efeito de comerciais no comportamento alimentar infantil têm demonstrado que o hábito de assistir à televisão está relacionado com os pedidos, as compras e o consumo de produtos alimentícios anunciados por ela.
    Assim, a educação alimentar acaba não ficando ao cargo apenas dos pais ou da escola. Há tempos, ela vem sendo dividida com os meios de comunicação e é praticamente impossível evitar que estas mensagens atinjam as crianças e acabem fazendo parte da sua formação.
    O problema se torna ainda mais grave, quando além das crianças, vemos os pais também serem atingidos por mensagens enganosas, como a da maionese industrializada que se diz tão boa quanto o azeite, do catchup que afirma ser como o tomate in natura, do tempero cheio de sódio e glutamato que é o temperinho cheio de amor...
    Atrelado a esse movimento, já reparou também que os alimentos não saudáveis possuem um preço mais acessível, ou seja, são mais baratos do que os alimentos saudáveis? Além disso, usam truques variados para chamar a atenção das crianças, entre os mais comuns estão associar personagens de desenhos infantis a marca e oferecer brinquedos como brindes na compra do produto.
    O que precisa ser feito? Reverter esse cenário! O ideal é a restrição da publicidade de alimentos não saudáveis e promover propagandas sobre uma alimentação saudável e a prática de atividade física.
    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.

    Ainda há um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.

         

    Ler mais

  • Como plantar brotos

    Publicado em 03/06/2015

    Hoje os brotos estão se tornando cada vez mais frequente na culinária brasileira, onde tempos atrás só se encontrava apenas nas cozinhas japonesas e vegetarianas.

    Vamos começar!

    • Processo de germinação em vidro
    Você vai precisar de:
    • Vidro grande de boca larga;
    • 1 pedaço de gaze ou pano fino;
    • 1 pedaço de elástico resistente
    Como Proceder:
    • Escolha das sementes: devem ter boa procedência, podem ser adquiridas nas zonas cerealista ou lojas especializadas. Nunca utilize as sementes com substâncias tóxicas ou aquelas vendidas em casas de avícolas ou pet Center.
    • Pegue um punhado de sementes, coloque no vidro que não precisará ficar tampado e encha de água até cobrir as sementes. O tempo ideal de embebidação é de aproximadamente 6 a 12 horas.

    OBS: As sementes que boiarem ou que não aumentarem de volume durante a embebidação deve ser eliminado, pois não germinaram.
    • Decorrido o tempo necessário, coloque gaze ou pano fino na boca do vidro e prenda com elástico. Em seguida, despeje toda a água.  Mantenha o vidro de cabeça para baixo num ângulo de 45 graus.
    • Enxague e escorra as sementes varias vezes ao dia com água filtrada e fresca.
    • Para que os brotos fiquem mais verdinhos, deixe-os expostos a luz indireta nos dois últimos dias ou um pouco antes de colhê-los.
    • A colheita varia conforme a espécie (consulte a tabela de geminação). Os brotos devem ser consumidos o mais rápido possível, assim que atingirem o tamanho adequado. Podem ser guardados, caso necessário, em sacos plásticos e armazenados em geladeiras.
    plantar
    Tabela de germinação e hidratação  
    SEMENTES/ Ervas e Hortaliças TEMPO (HORAS) HIDRATANDO BROTOS DO AR
    Alfafa 8 3 a 4  dias
    Mostarda 8 3 a 5 dias
    Manjericão 8  -
    Rúcula 8  -
    Trevo 8 4 a 6 dias
     
    • Processo de germinação na terra
    Como fazer:
    • Em uma bandeja furada, coloque 2 a 4 dedos de terra (de preferencia, a do quintal, evite terra de loja de plantas, pois estão cheias de aditivos químicos). Na falta de terra de quintal, utilize húmus de minhoca, por ser mais limpinho.
    • Coloque as sementes germinadas por cima da terra e cubra as com um pouco de terra peneirada por cima.
    • Regue diariamente seus brotos sem encharcar.
    • Eles gostam de pouca água e luz indireta.
    • COLHEITA: Costumam estar prontos em 1 semana. As gramíneas (trigo, centeio, senha, painço, milho e pipoca) devem estar no mínimo com 10 cm de altura para poderem ser colhidas. Os brotos (girassol, lentilha, linhaça, níger, ervilha inteira,  ), quando apresentarem 2 folhas.

      Brotos de Girassol girassol
      Brotos de Beterraba beterraba
      Brotos de Alfafa alfafa
           

    Ler mais

  • Alimentação e Sustentabilidade

    Publicado em 01/06/2015

    Sustentabilidade é um tema bastante discutido atualmente, devido ao esgotamento de recursos naturais que estamos vivendo. Mas, o que a alimentação tem a ver com isso?
      A alimentação e sustentabilidade se relacionam quando o objetivo é encorajar o consumo e o comércio do alimento bom, limpo e justo, entendido como:  
    • Alimento bom refere-se aos modos de produção e de processamento que tenham o objetivo de preservar ao máximo a naturalidade dos alimentos;
    • Alimento limpo é entendido como aquele proveniente de práticas de agricultura que geram menor impacto possível ao meio ambiente e à biodiversidade, não oferecendo, ao mesmo tempo, riscos à saúde dos consumidores. Em linhas gerais, alimento limpo é aquele produzido sem uso de agrotóxicos e processado preferencialmente com o mínimo emprego de aditivos químicos.
    • Alimento justo é aquele que, durante todo o processo produtivo, oferece condições de trabalho justas aos produtores, tanto em termos de geração de renda como em relação ao respeito pela diversidade de culturas e modos de vida.
    Todos os países deveriam tomar medidas imediatas para promover hábitos de alimentação mais sustentáveis como uma forma de reduzir os impactos ambientais e melhorar a saúde de seus cidadãos.
     

    O que é sustentabilidade?

      É a capacidade que o indivíduo ou um grupo de pessoas tem em se manter dentro de um ambiente sem causar impactos. A sustentabilidade não está limitada somente ao meio ambiente, também está relacionada a outros setores da sociedade como a economia, a educação e a cultura.

    Alimentação & Sustentabilidade

    O sistema alimentar é definido como uma cadeia de atividades que podem ser divididas em cinco etapas:
    • Produção: cultivo dos alimentos e criação de animais;
    • Processamento: processo de transformação dos alimentos em produtos;
    • Distribuição: transporte e armazenamento dos alimentos do local de produção aos mercados;
    • Consumo: fase na qual o alimento é adquirido, utilizado e consumido; Disposição de resíduos: descarte final dos alimentos e seus subprodutos.
    Todas essas etapas podem impactar de alguma forma o meio ambiente, seja por meio da utilização excessiva de produtos químicos, recursos elétricos e hídricos, combustíveis fosseis ou deterioração do solo.
    Nessa proposta, reveja alguns hábitos alimentares, contribua e multiplique o conceito de alimentação sustentável:
    • Consuma produtos orgânicos: eles reduzem os danos causados por insumos químicos, prejudicando o solo e os recursos hídricos, além de prejudicar a saúde;
    • Utilize ingredientes regionais: além de diminuir as emissões de gases derivados do transporte, dar preferência aos produtos regionais beneficia os produtores locais, além de valorizar a herança cultural e alimentar da região;
    • Não consuma espécies em risco de extinção: evitar o consumo de espécies ameaçadas de extinção e dar preferência aos produtos certificados, reduz as possibilidade de extinção, incentiva a produção legalizada e evita doenças provenientes da exploração ilegal destes recursos;
    • Respeite a sazonalidade: alimentos fora de época são mais caros, menos nutritivos e ainda envolvem técnicas de cultivo nada amigáveis ao meio ambiente. Por serem consumidos fora da época natural, provavelmente são trazidos de regiões mais distantes e colhidos antes do tempo, amadurecem no caminho e perdem muitas vitaminas e nutrientes;
    • Atenção ao desperdício de alimentos: reduzir o desperdício de alimentos reduz os gastos com ingredientes, aproveita melhor os nutrientes do alimento e ainda reduz a produção de resíduos orgânicos. Siga 3 dicas básicas:
    1. Planeje antes de ir ao mercado, verifique o que realmente precisa ser comprado para evitar excessos. Observe o prazo de validade das mercadorias. Depois da compra, a regra é cozinhar de forma consciente, suficiente para que não haja muita sobra.
    1. Armazene os alimentos de forma adequada, dentro da temperatura e embalagem recomendadas para que o alimento não estrague antes da hora e tenha o lixo como destino.
    1. Aproveite as cascas, entrecascas, talos, sementes e folhas, que normalmente são descartados. As partes não convencionais dos alimentos fornecem nutrientes importantes para a manutenção da saúde, como fibras, vitaminas e minerais. Ou seja, ao jogar alimentos no lixo também desperdiçamos dinheiro e saúde.

    Ler mais

  • Dicas de consumo do café!

    Publicado em 22/05/2015

    O café é uma das bebidas mais conhecidas e amadas. Na verdade são poucas as pessoas que nunca apostaram em tomar um cafezinho.
      Ele é consumido durante o café da manhã, depois do almoço, em reuniões de trabalho ou nos intervalos durante a pausa no trabalho ou estudos. O cafezinho é sempre uma boa desculpa para reunir as pessoas.
      A planta é originária da Etiópia e foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. Existem muitas lendas acerca do consumo do café, como a que conta que um pastor observava suas cabras e notou que elas ficavam alegres, saltitantes e que conseguiam caminhar por vários quilômetros sempre que mastigavam os frutinhos amarelo-avermelhado. O pastor comentou o fato na cidade e um monge decidiu experimentá-lo sob a forma de infusão. Percebeu que após o consumo da bebida, resistia ao sono enquanto orava ou quando realizava horas de leitura. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios que criaram uma demanda pela bebida.
      Hoje, o Brasil é o maior produtor mundial e o brasileiro é o segundo maior consumidor de café do mundo, só em São Paulo são servidas cerca de 300 milhões de xícaras de café por ano. Não se trata apenas de quantidade, mas também de qualidade. Com o crescimento das cafeterias de luxo no país, beber café tornou-se mais do que um simples hábito rotineiro, transformou-se num ritual.
      A lista de variações na preparação do café é extensa e também muda muito de uma cultura para a outra. Café expresso, café com leite, carioca, curto, cappuccino, cappuccino italiano, pingado, mocha, macchiato, café com chantilly, entre outros.
      Os efeitos do café são provenientes da cafeína, uma xantina que também é encontrada em várias outras plantas como cacau, folhas do chá, frutos do guaraná e noz de cola. Por isso, encontramos cafeína no chá verde, chá mate, cacau (chocolate), refrigerantes à base de cola ou guaraná e até adicionada em alguns remédios.
     

    A cafeína está relacionada ao:

     
    • Aumento do estado de alerta e atenção, devido ao estímulo do sistema nervoso central.
    • Estímulo do músculo cardíaco
    • Diminuição do sono
    • Ação antioxidante
    • Contém vitaminas do complexo B

    As recomendações diárias de consumo de cafeína são de 150 - 300 mg por dia, que representa cerca de 3 a 5 doses (xícaras) diárias de café.
      Quando aliado a um hábito de vida saudável, dieta equilibrada e prática de atividade física, o consumo de café não representa risco nenhum para a saúde, mas é sempre aconselhável atentar-se aos excessos.
      Fique atento: uma dica para os amantes de café é toma-lo duas horas antes ou duas horas depois do almoço, pois o café possui fatores antinutricionais que prejudicam a absorção do ferro, ou seja, se tomado em grandes quantidades, pode levar à anemia.

    O excesso de cafeína pode gerar:

    • Quadros de insônia
    • Agitação mental
    • Aumento do volume da urina
    • Náuseas
    • Dores de cabeça
    • Dores no estômago
    • Diminuição da densidade óssea (indutor da osteoporose).

    Gestação e a cafeína:

    Para as mamães que tem hábito de tomar um cafezinho, devem ficar atentas! O consumo da cafeína não pode ultrapassar mais de 150 mg por dia, sendo 1 ou 2 xícaras de café por dia. Em alguns casos pode ser recomendada a interrupção da cafeína na alimentação, é importante procurar orientação médica e nutricional para saber as necessidades individuais.
      Alguns estudos demonstram uma associação entre a cafeína e gestação e seus efeitos não desejáveis para o bebê. E o consumo de cafeína entre 200 a 400 mg por dia pode estar associado a uma diminuição do baixo peso do recém nascido e a prematuridade.
     

    Cafeína e atividade física:

    O consumo de cafeína durante a atividade física representa efeito positivo principalmente devido ao seu possível efeito ergogênico (melhora da performance), ou seja, ela auxilia na melhora do desempenho físico e da força mental durante a atividade física.
    Segundo pesquisas, a cafeína é mais efetiva em exercícios aeróbios (corrida, futebol, ciclismo), pois em exercícios anaeróbios (musculação, saltos) o efeito ainda é controverso.
      É sempre bom lembrar que se você é gestante ou para as pessoas que praticam atividade física devem consultar um nutricionista para receber orientações adequadas sobre o consumo de café ou produtos que contenham cafeína.

    Vamos tomar um cafezinho?

       

    Ler mais

  • COMO se come é tão (ou mais) importante como O QUE se come

    Publicado em 20/05/2015

    Hoje, fala-se tanto desta epidemia de obesidade infantil que isso assusta todos os pais (e até filhos).
      Dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – revelaram aumento da obesidade infantil e mostraram que o número de crianças e de adolescentes acima do peso subiu de 4% para 18% em meninos e entre as meninas o salto foi de 7,5% para 15,5%.
      A obesidade é uma doença e um grave problema de saúde pública que envolve fatores genéticos e é especialmente reforçada quando associada a fatores ambientais, sociais e psicológicos. Ou seja, não é simplesmente um problema de gula!
      Sabemos muito sobre os problemas associados à obesidade. E mais, lemos e ouvimos informações suficientes para combatê-la: “Consuma menos gordura, coma tantas porções de carboidratos e não passe de tantas calorias diárias...” Estamos cansados de ler e ouvir isso pelos meios de comunicação, não é mesmo? Em relação à alimentação infantil, nem se fale! São cartilhas com informações variadas sobre alimentação...
      No entanto, escolher uma alimentação saudável não depende apenas do acesso à informação nutricional adequada. A seleção de alimentos tem a ver com as preferências desenvolvidas relacionadas ao prazer, associada ao sabor dos alimentos, as atitudes aprendidas desde muito cedo na família e a muitos outros fatores psicológicos e sociais.
      Claro que é importante se preocupar com a obesidade e é normal desejar boa saúde aos nossos filhos. O problema é que sabe-se muito sobre os perigos de saúde associados à obesidade na infância, mas há pouco entendimento sobre os perigos de colocar as crianças em uma dieta restritiva.
      Dietas e crianças não combinam, pois dietas podem levar as crianças a comerem escondidas e com culpa, afeta negativamente a autoestima (que já deve ser baixa devido ao preconceito e brincadeiras de outras crianças), além de criarem uma relação de conflito com os pais. Corre-se o risco também de transoformar essas crianças em pessoas completamente desconectadas da comida, sem boas memórias afetivas/alimentares e cheias de neuras.
      Ao invés de forçar uma dieta à criança, vale a pena pensar não só na nutrição, mas também no comportamento alimentar como forma de combater e prevenir a obesidade infantil.
     

    Veja alguns comportamentos alimentares que podem ajudar:

    Refeições em família: 

    O ambiente familiar é o local das primeiras experiências com o alimento. As refeições em família tem papel essencial nos hábitos adquiridos na infância e levados para vida adulta. Infelizmente, este hábito em família tem sido deixado de lado. As refeições em torno da mesa, com a família reunida, permite o compartilhar experiências, além de ser um bom momento de observar e acompanhar o comportamento alimentar dos filhos.
      Dados de estudos recentes mostram que os adolescentes que tiveram mais refeições em família tiveram melhores hábitos alimentares, menor IMC, melhores notas na escola, menores taxas de depressão.
      Quando estamos à mesa, comemos mais “comida de verdade”, como frango, macarrão e legumes. O modo de comer também é mais saudável: envolve cozinhar, colocar a mesa e, se possível, compartilhar o momento.
     

    Ambiente: 

    O que muita gente ainda não se dá conta é de que o ambiente é capaz de decidir o que as pessoas vão comer. O ambiente está a todo tempo colocando em risco a nossa decisão alimentar. Ingere menos calorias quem come com atenção, devagar, em local tranquilo e sem distrações. Hoje, TV, celular, tablet, notebook estão presentes na maioria das refeições e atrapalham o cérebro a entender quando é hora de parar de comer.
     

    O papel da escola:

      A escola também deve contribuir com um ambiente agradável e com melhor capacitação para o ensinamento de uma alimentação saudável, além de ofertar opções adequadas nutricionalmente.
    Atividades educativas podem ser programadas com o intuito de aproximar a criança da “comida de verdade”, capacitar e incentivar a autonomia alimentar.
    As crianças são importantes multiplicadores e formadores de oponião, pois transmite aos seus familiares seus novos conhecimentos esperando uma atitude por parte destes.
     

    Atenção à mídia:

      A mídia e suas múltiplas formas estão entre aquelas que mais rapidamente estão assumindo papel central na socialização de crianças e jovens.
    A publicidade e a propaganda são técnicas largamente utilizadas pelas empresas para encorajar o consumo de seus produtos. Hoje, há diversas propagandas de alimentos ligadas aos personagens favoritos das crianças ou relacionadas a brindes e brinquedos atrativos.
    Atualmente, as crianças gastam muito tempo assistindo televisão (cerca de 3 a 4 horas por dia) e também em computadores e vídeo games. Ou seja, as crianças estão expostas às diversas formas da publicidade, muitas horas por dia!

    Dicas Comportamentais:

    • Crie o hábito, pelo menos em uma refeição (almoço ou jantar), em que a família esteja toda reunida na mesa;
    • Evite comentários negativos sobre o peso ou o corpo, não só da criança, mas de qualquer outra pessoa;
    • Não categorize aos alimentos como “bons” ou “ruins”. E também não categorize o jeito de se alimentar como “perfeito” ou como “porcaria”;
    • Estabeleça em casa padrões mais equilibrados, acrescentando legumes e frutas, cozinhando e degustando alimentos, nutrindo o corpo com uma alimentação de qualidade e com alimentos mais verdadeiros;
    • Envolva as crianças nas compras e preparações de refeições;
    • Sirva porções menores e permita a criança a se servir de novo caso esteja com fome ainda. Respeite a fome e saciedade da criança e não force a “raspar o prato” quando ela disser que já está satisfeita;
    • Em casos de recusa de um alimento específico, ofereça-o em outra ocasião e como outra preparação. Não fique insistindo de imediato, pois só acaba criando um ambiente negativo;
    • Tire aparelhos eletrônicos no local da refeição (televisão na cozinha, celulares sob a mesa).
    • Incentive uma autoimagem positiva, ajudando seu filho a descobrir seus talentos e interesses especiais. Não é o peso que determina quem ele é!
    Referências: GENTA  

    Ler mais

  • Alimentos Regionais

    Publicado em 18/05/2015

    O Brasil é um país de dimensões continentais, constituído por regiões e estados famosos pela rica variedade em recursos naturais.
    A história brasileira traz em sua memória relatos de variadas culturas alimentares que contribuíram para sua própria identidade alimentar, que descende, especialmente, da cultura indígena, assim como das tradições africana e portuguesa.
    No entanto, ao longo da história, a identidade alimentar brasileira foi se perdendo e acabou sendo desvalorizada. Dentre os principais motivos deste abandono, o processo de migração entre as cidades grandes se destaca, pois grande parcela da sociedade passou a fazer dos alimentos industrializados a base de seu consumo alimentar.
    É importante resgatar e incentivar o consumo de alimentos regionais, pois além de estimular o desenvolvimento e a troca de habilidades culinárias, resgata e valoriza o ato de cozinhar e apreciar os alimentos, seus sabores, aromas e suas apresentações, tornando o ato de comer mais prazeroso.

    Você conhece os alimentos típicos de cada região brasileira? Que tal trazê-los de volta aos nossos costumes?

    Região Norte

    Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste

    Região Sul

    Frutas

    Abiu

    Banana nanica e da terra

    Araticum

    Abacate

    Amora

    Açaí

    Acerola

    Cajuí

    Caqui

    Morango

    Camu- Camu

    Cacau Coco - babona Goiaba Nectarina
    Castanha do Pará

    Ciriguela

    Jenipapo

    Jabuticaba

    Tangerina/ bergamota
    Cupuaçu Coco Mama- cadela Pinha

    Pinhão

    Guaraná

    Sapoti Pequi Sapucaia

    Uva

    Pupunha

    Umbu Pitanga Jambolão
    Tucumã Tamarindo Xixá Laranja
    Hortaliças

    Espinafre d’água

    Abobora Almeirão de arvore Abobrinha Almeirão
    Jambu Jurubeba Caruru Berinjela

    Azedinha

    Maxixe do reino

    Major Gomes Dente de leão Beldroega

    Broto de bambu

    Quiabo de metro

    Vinagreira Fisalis Taioba Muricato
    Quiabo Serralha Ora-pro-nóbis

    Tomate de arvore

    Leguminosas

    Feijão regional

    Algaroba Feijão branco Lentilha

    Feijão de corda

    Grão de bico

    Guandu

    Orelha de padre

    Tubérculos, raízes e cereais.

    Ariá

    Araruta

    Mangarito Mandioquinha

    Batata-doce

    Inhame- roxo Gergelim Milho verde

    Taro

    Jacatupé

    Inhame

    Mandioca

    Sorgo

    Farinha

    Farinha de carimã

    Farinha de tapioca
    Farinha de piracuí
    Farinha de Uarini
    Tucupi
    Ervas ,condimentos e temperos

    Chicória do Pará

    Cebolinha Açafrão da terra

    Salsa

    Canela
    Pimenta do reino Coentro Cheiro verde

    Cominho

    Cravo

    O ato de se alimentar e a noção sobre alimentação saudável não deve ser reduzida apenas ao corpo ou aos elementos da biologia e às dimensões físico-químicas do alimento. Desse modo, a alimentação e a cultura são inseparáveis. Assim, criam-se e modificam-se hábitos, incorporam-se outros valores que envolvem o comer. E para isso, é importante perceber a realidade, compreender as semelhanças e as diferenças dietéticas de cada cultura, na dimensão do indivíduo e do coletivo.

    Os nutricionistas são parte fundamental neste processo de resgate do patrimônio alimentar, valorizando, respeitando e incentivando as particularidades alimentares de cada região.


    O Ministério da Saúde lançou recentemente um material bastante completo sobre o assunto. Você pode acessá-lo aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/livro_alimentos_regionais_brasileiros.pdf
       

    Ler mais

  • PIQUENIQUE: Divertido e Saudável

    Publicado em 13/05/2015

    Seja em feriados, finais de semana ou férias escolares, as programações para passeios com a família são diversas.


    E nada mais simples e divertido do que ir ao parque e entrar em contato com a natureza. No entanto, na hora da alimentação, muitas vezes acaba-se recorrendo ao consumo de alimentos inadequados, seja pelas dificuldades de oferta do local ou mesmo pela disponibilidade das lanchonetes existentes.
      Assim, uma boa saída é levar o próprio lanche para fugir das opções industrializadas, ricas em gorduras, açúcares, sódio e diversos aditivos químicos.
     

    O que levar para o meu piquenique?

     
    • FRUTAS: Prefira levar frutas que são fáceis de comer e que não precise de faca. Se o tempo estiver muito quente, leve frutas inteiras ao invés das fatiadas, pois estas se tornam menos resistente ao calor e podem escurecer. Se a temperatura estiver amena, uma salada de frutas bem colorida em um pote bem fechado vai muito bem!
       
    • LANCHES: Prefira os pães integrais, fonte de carboidrato e fibras.
    • -Para o recheio: use a criatividade e opte por pastas de legumes, como berinjela, espinafre ou cenoura. Peito de peru, queijo branco, cottage, ricota ou requeijão são boas alternativas também, além do atum ou peito de frango desfiado. Você pode colocar também alface, tomate, pepino, rúcula, salsinha e cebolinha picada, para dar um colorido ao sanduíche e potencializar o aporte de nutrientes.
    • Salgados assados feitos com massas integrais como quiches, mini tortinhas, pão de queijo integral ou até torradinhas com geléia de frutas natural, podem ser boas alternativas.
      - Evite recheios com ovos, maionese, creme de leite, frutos do mar, carnes cruas ou mal cozidas, pois podem se tornar veículo fácil de contaminação, causando uma intoxicação alimentar.    
    • LEGUMES CRUS: cenoura baby, pepino em palito, tomate cereja, beterraba em palito, mini milho em conserva são opções atrativas, coloridas, refrescantes e bastante nutritivas!
    • Leve em um potinho um pouco de sal e azeite extra virgem, se achar necessário.
       
    • BOLO: Prefira o caseiro, pois os industrializados possuem teor elevado de gorduras, aditivos e conservantes. Evite coberturas e recheios, pois podem estragar com o calor. Opte pelos bolos caseiros como fubá, banana, limão, abacaxi, maçã, cenoura e laranja.
    • Leve-os já fatiados ou prepare em formas de muffin ou cupcake, pois já ficam em porções individuais e com aparência mais divertida.
       
    • OUTRAS OPÇÕES: mix de castanhas e cereais, frutas desidratadas, barra de cereal, cookies integrais.
      PARA BEBER:
     
    • Água de coco: Você pode levá-la em garrafinhas individuais, garrafas grandes ou até mesmo comprar os cocos naturais nos quiosques dos parques.
     
    • Sucos naturais e Smoothies de frutas: é preciso tomar cuidado com a fruta que vai escolher, pois podem azedar ou escurecer facilmente. Opções de frutas: uva, laranja, abacaxi, abacaxi com hortelã, melancia, manga, caju e goiaba.
    Atenção à conservação e ao transporte dos alimentos! O ideal é investir em bolsas térmicas e garrafas térmicas, garantindo uma melhor refrigeração dos alimentos.
     

    A decoração contribui para deixar o ambiente mais atrativo, aconchegante e divertido. Como fazer?

     
    • Leve tecido colorido e/ou esteiras para colocar sobre a grama. Algumas almofadas coloridas darão um charme especial.
     
    • Bandeirolas de tecido, bexigas e flores dispostas em vasinhos, tornarão o ambiente mais aconchegante.
     
    • Caixotes de feira ou pallets de plástico podem servir de base para os alimentos não ficarem tão próximos ao chão e evitar que os insetos atrapalhem sua festa.
     
    • Cestas para colocar as frutas ou sanduíches, além de protegerem os alimentos, deixam seu piquenique bastante característico.

    Ser saudável também é divertido!   Bom piquenique!

     

    Ler mais

  • ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: Atenção ao seu consumo!

    Publicado em 11/05/2015

    O consumo de alimentos ultraprocessados participa da dieta brasileira desde a década de 80, e, atualmente, vem apresentando aumento expressivo de consumo desde a população infantil até idosa.


      O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado no final do ano passado, propõe dividir os alimentos em quatro categorias segundo seu grau de processamento:  
    • In natura ou minimamente processados:
    Alimentos in natura em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada e saborosa. São obtidos diretamente de plantas ou de animais e são adquiridos para o consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos e ovos.  
      Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, moagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. Exemplos: arroz, feijão e leguminosas em geral, cogumelos frescos ou secos, frutas secas, sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias, castanhas, farinhas, macarrão ou massas frescas ou secas, carnes de gado, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou congelados, leite pasteurizado, ‘longa vida’ ou em pó, iogurte (sem adição de açúcar).    
    • Óleos, gorduras, sal e açúcar:
    São produtos extraídos de alimentos in natura ou da natureza por processos como prensagem, moagem, trituração, pulverização e refino. Exemplos: Óleos em geral, azeite, manteiga, banha de porco, gordura de coco, açúcar refinado, demerara ou mascavo, sal refinado ou grosso.    
    • Alimentos processados:
    São fabricados pela indústria com adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário como óleo ou vinagre, adicionados aos alimentos in natura para torna-os duráveis e mais agradáveis ao paladar. Exemplos: conservas de alimentos preservadas em salmoura ou em solução de sal e vinagre, frutas inteiras preservadas em açúcar, carnes acondicionada em sal e peixes acondicionados em sal ou óleo, queijos feito de leite e sal (e alguns microrganismo usado para fermentar o leite), pães feito de farinha de trigo, água, sal e leveduras para fermentar a farinha.    
    • Alimentos ultraprocessados
    São formulações da indústria, feitos em sua maioria ou totalmente a partir de ingredientes e aditivos e contendo pouco ou nenhum alimento in natura. Exemplos: refrigerantes, bebidas energéticas, salgadinhos, bolachas recheadas, guloseimas, suco em pó, embutidos, produtos congelados pronto para aquecer, produtos desidratados como: macarrão instantâneo, sopa em pó, mistura para bolos, tempero pronto.
     

    E a cada ano, é lançada uma variedade de produtos ultraprocessados pelas indústrias alimentícias!


     

    Por que devemos evitar os ultraprocessados?

      Esses alimentos são pobres em fibras, suas características estimulam o consumo excessivo de calorias. Não há quantidades significativas de vitaminas, minerais e outras substâncias que estão presentes nos alimentos in natura. Além de apresentarem maior quantidade de sódio, açúcar, gordura totais e saturadas, que tem função de estender a duração desses produtos e intensificar o sabor, ou mesmo para encobrir sabores indesejáveis como de aditivos ou substâncias acrescentadas pelas indústrias. Pelo exposto, alimentos ultraprocessados favorecem doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer, além de contribuir para o aumento de sobre peso e obesidade.
     

    Atenção

    O problema principal dos alimentos ultraprocessados é o risco de serem vistos como produtos saudáveis. A publicidade desses produtos explora suas alegadas vantagens (“menos calorias”, “adicionado de vitaminas e minerais”), além de serem atrativos para os olhares do público.  Atenção ao marketing vinculado a esses tipos de alimentos, especialmente ao público infantil, pois além de serem propagandas agressivas, vinculam diversão e brindes a alimentos muito pouco nutritivos.
     

    Saciedade x Atenção ao que se come!

      A maioria dos alimentos ultraprocessados é pensada para ser consumida em qualquer lugar e sem a necessidade de pratos, talheres e mesas. É comum o seu consumo enquanto se assiste a programas de televisão, na mesa de trabalho ou andando na rua, o que atrapalha os mecanismos de saciedade do nosso organismo, consequentemente, o consumo desses tipos de alimentos acaba sendo elevado.
     

    Por isso, atenção aos rótulos dos alimentos! Evite produtos ultraprocessados e faça dos alimentos in natural ou minimamente processados a base da sua alimentação.

    Ler mais