Dicas e Receitas

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Aqui você fica bem informado, recebe dicas de alimentação e mantém hábitos saudáveis.

  • Você sabe o quanto de sódio sua família está consumindo?

    Publicado em 18/04/2015

    Antes de tudo é importante entender a diferença entre o sal e o sódio. O sal que compramos no mercado para cozinhar ou temperar as refeições chama-se Cloreto de Sódio, ele é importante para a conservação e para dar sabor aos alimentos. O Sódio é um mineral puro que tem sua importância no nosso organismo, ele está envolvido na manutenção do equilíbrio e distribuição do líquido corporal e também auxilia na condução de impulsos nervosos e no controle da contração muscular.
      O sódio é diferente do sal de cozinha. Este mineral, no entanto, é muito utilizado (em excesso!) na indústria alimentícia, e é aí onde mora o perigo! O consumo desses alimentos industrializados faz com que nossa ingestão de sódio seja muito mais alta do que deveria ser e o seu controle fica extremamente dificultado pelo fato do sódio estar “escondido” em diversos produtos que estão ganhando espaço cada vez maior na mesa das famílias.
      Atualmente, tantos adultos como crianças consomem de três a cinco vezes mais sódio do que a quantidade máxima recomendada (menos do que 2 gramas de sódio ao dia é o máximo recomendado, o que corresponde a 5 gramas de sal). Este consumo excessivo pode causar o aumento da pressão arterial, o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, bem como doenças renais. É por essa razão que entidades de saúde demonstram preocupação e frequentemente lançam campanhas para alertar sobre o consumo de sódio.
      No mês de março deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com outras entidades, lançou a “Semana Mundial pela Conscientização do Sódio” que solicitou às indústrias de alimentos a redução da quantidade de sódio em seus produtos, especialmente aqueles voltados ao público infantil. Além disso, realizou campanhas de sensibilização para as famílias estarem atentas ao rótulo dos alimentos e ao que é escolhido para fazer parte da alimentação diária, evitando os alimentos processados e preferindo preparações caseiras e com ingredientes frescos.
      Neste ano, as crianças foram o foco da campanha, pois são especialmente vulneráveis à publicidade e ao marketing de alimentos e, ao mesmo tempo, estão desenvolvendo seus hábitos alimentares. Os hábitos alimentares praticados na infância terão um forte impacto sobre o padrão de consumo alimentar quando adultos. O alto consumo de sódio, mesmo durante a infância, tem um efeito sobre a pressão arterial e pode predispô-las a doenças como a hipertensão, osteoporose, asma e outras doenças respiratórias, obesidade e câncer de estômago.
      É importante que todos entendam a importância da formação de hábitos alimentares saudáveis para as crianças desde cedo. Mas, o que estamos oferecendo às nossas crianças? Fast food, salgadinhos, refrigerantes, hamburguer, nuggets, salsicha. É preciso repensar isso!
       

    Medidas simples podem e devem ser tomadas para ajudar a reduzir o consumo de sódio. Não basta apenas reduzir o teor desse nutriente nos alimentos industrializados. É preciso também fazer escolhas alimentares mais saudáveis.

       

    Veja nossas dicas:

    • Leia a tabela nutricional para saber se um alimento tem muito sódio. Segundo o Ministério da Saúde, se a quantidade de sódio for maior do que 400 mg, em 100 g de alimento, este é considerado um alimento rico em sódio e deve ser evitado;
    • Atenção à lista de ingredientes que indica a composição do alimento industrializado. Os ingredientes são listados na ordem decrescente de quantidade. Glutamato monossódico, nitrato e nitrito de sódio, caseinato de sódio, ciclamato de sódio, metabissulfito de sódio, benzoato de sódio, inosinato dissódico são indicadores do sódio escondido nos alimentos. Se estiverem no início da lista, pior! Significa que estão em níveis elevados dentro do produto;
    • Consuma mais alimentos frescos ou pouco processados, pois tem menos sódio;
    • Reduza a frequência de consumo de alimentos ricos em sódio e tente substituí-los por alternativas mais saudáveis. Atenção aos campeões de sódio:
      • carnes e peixes processados como presunto, bacon, salame, linguiça, patê, peixe defumado;
      • refeições prontas ou “snacks” como pizza, pastéis, hamburguers e outros lanches prontos, sopas em lata ou pacote;
      • salgadinhos como batatas fritas, pipoca salgada;
      • temperos e molhos prontos;
    • Procure por versões de alimentos com menos sal e “sem adição de sal”. Quando não for possível, compare os produtos das diferentes marcas e escolha o com menor teor de sódio;
    • Evite usar temperos prontos e caldos concentrados. Os temperos prontos são extremamente ricos em sódio. Prefira ervas desidratadas, alho, cebola, cebolinha, manjericão, salsa, folhas de louro, hortelã, alecrim, pimenta e sucos de frutas.
    • Não utilize saleiro à mesa. Acostume-se a sentir o sabor dos alimentos, logo seu paladar se acostumará com o novo sabor;
    • Envolva as crianças e os adolescentes na preparação das refeições em casa, para que eles possam estabelecer bons hábitos alimentares para toda a vida.

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  • Conheça o Cacau

    Publicado em 13/04/2015

    Assim que falamos sobre o cacau, vem logo em nossa mente o chocolate.

    Mas, não é só isso! Você sabe realmente o que é o cacau?

    O cacau é um fruto composto por polpa e amêndoas. A polpa in natura é rica em açúcares e pode ser utilizada na forma de sucos ou licor.   As amêndoas são mais famosas e mais utilizadas, por exemplo, para a fabricação de chocolates. Das sementes extrai-se também a manteiga, muito utilizada na indústria farmacológica e na fabricação de cosméticos.   O cacau tem expressiva importância econômica, sendo suas amêndoas conhecidas em todo o mundo. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais e grande exportador.   O que muitos não sabem é que o fruto de cacau traz inúmeros benefícios à saúde, é antioxidante, vasodilatador, promove a queda da pressão arterial, promove o bom humor,  auxilia no  tratamento de problemas cardiovasculares e problemas relacionados ao sistema nervoso. O cacau estimula a liberação de endorfinas, atuando no bom  humor,  elevando a disposição mental e melhorando o quadro de depressão.  Promove a redução da ansiedade e pode auxiliar no controle do desejo por açúcar. Contém vitaminas A e C e possui grande quantidade de flavonoide que é um excelente antioxidante. Os produtos de cacau se enquadram entre os alimentos altamente energéticos e estimulantes, cuja importante característica é o seu sabor.
    Conheça os diferentes produtos a base de cacau e seus diversos usos culinários:
    Nibs de cacau: são a amêndoa de cacau levemente torrada e triturada. Os nibs têm todas as propriedades benéficas à saúde fornecidas pelo cacau mas, melhor ainda, eles contém uma carga altíssima de antioxidantes e minerais.  Crocantes e de sabor intenso, eles podem ser usados de diversas formas: com iogurte, misturados à granola; combinados com frutas, cookies e brigadeiros.   Cacau em pó: é um alimento rico em vitaminas, minerais e antioxidantes. Melhor quando puro e sem adição de açúcar, pois preserva os benefícios e fica perfeito para receitas saudáveis e de sabor intenso como: bebidas quentes ou frias, sorvetes, sobremesas, vitaminas e até mesmo na cozinha salgada, em molhos e temperos.   Chocolate em barra e chocolate em pó: O benefício que o cacau traz ao consumo de chocolate está relacionado aos produtos com cerca de 50 a 75% de cacau e com baixa quantidade de açúcar. Chocolates ao leite e branco não apresentam ação benéfica, pois nestes produtos a quantidade de cacau é baixa e o teor de açúcar é elevado. Experimente em bebidas, trufas, tortas, cookies, ganaches e vitaminas.

    Agora que você aprendeu um pouco mais sobre esse fruto, aproveite os benefícios e utilize-os nas mais diversas formas disponíveis no mercado! Não fique restrito apenas ao chocolate!

       

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  • Alimentos orgânicos

    Publicado em 08/04/2015

    Que tal incorporar a sua dieta os alimentos orgânicos? Saiba quais são os benefícios.

      Os alimentos orgânicos em seu cultivo não são utilizados agrotóxicos, nem qualquer outro tipo de produto que possa causar danos à saúde dos consumidores, como fertilizantes químicos, aditivos sintéticos, sementes transgênicas, etc. Utilizam-se apenas sistemas naturais de adubação para combater pragas e fertilizar o solo.
     

    Entre os principais benefícios do consumo de produtos orgânicos estão:

    • Maior quantidade de nutrientes como vitaminas e minerais.
    • O alimento é mais saboroso, pois provem de um solo equilibrado sem agentes químicos.
    • Auxilia na prevenção de doenças. Muitos estudos relacionam o consumo excessivo de agrotóxicos e outras substâncias com alguns tipos de câncer, alergias, doenças respiratórias e neurológicas.
     
    • Além de incentivar o pequeno produtor, preservar o solo e a água dos lençóis d’água.
    Os produtos orgânicos tendem a ser mais caros que os convencionais, pois a escala de produção é menor, o que implica em maiores custos, por exemplo, com frete. Possuem também um tempo de colheita mais demorado devido a ausência de aceleradores de crescimento.
      Porém existem alternativas para consumir esse produto. Se você tiver um espaço em casa pode fazer a sua própria horta. Ou então procurar por uma feira orgânica de bairro, que tende a ser mais barata do que o supermercados.
     

    Quer saber onde encontrar uma feira orgânica perto de você?

    Acesse o link:  http://feirasorganicas.idec.org.br/ e confira!

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  • Açúcar, Chocolate ou Cacau?

    Publicado em 02/04/2015

    A Páscoa está chegando e o chocolate acabou se tornando o protagonista desta celebração. Ok, chocolate é bom e (quase) todo mundo adora, além disso, quando consumido em quantidades adequadas, promovem benefícios à saúde. Mas, com a chegada da Páscoa muita gente acaba exagerando.   E qual é o problema disso? Alguns pontos devem ser levantados:
    • Primeiro, com tantas opções no mercado, fica difícil saber escolher a melhor opção.
    • Segundo, será que o que estamos comprando é chocolate de verdade?
    • Terceiro, por que a venda se foca, especialmente, no público infantil?
      Com relação ao primeiro ponto levantado, a nossa principal dica é ficar atento aos rótulos dos produtos, pois muitos chocolates são compostos por muito açúcar e gordura saturada. É bom lembrar que os benefícios associados ao chocolate são na verdade promovidos pelo cacau e quase sempre esse ingrediente é encontrado em baixas quantidades no produto. Segundo a ANVISA, para ser considerado chocolate o produto deve conter pelo menos 25% de “sólidos totais de cacau”. Veja os teores de cacau dos chocolates e faça a melhor escolha:
    • Amargo: Contém de 50 a 75% de cacau. Esta opção promove os melhores benefícios à saúde e, geralmente, contém menos açúcar.
    • Meio amargo: Contém de 35 a 50% de cacau.
    • Ao leite: Pelo menos 25% de cacau. Prefira as versões em sua forma pura, sem adição de cremes e outros componentes, pois acrescentam gordura ao alimento.
    • Branco: É constituído a partir apenas da manteiga de cacau. É o menos indicado por ser rico em açúcar e gorduras e não apresentar propriedades benéficas em sua composição.
    • Diet: O açúcar é substituído por adoçantes. Porém, essa troca modifica a textura do alimento e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o produto bastante gorduroso.
      O segundo questionamento a ser feito é: isso é chocolate de verdade? Se criarmos o hábito de ler o rótulo dos produtos, conseguiremos saber o que realmente estamos consumindo. Veja a lista de ingredientes do seu Ovo de Páscoa. Você encontrou os termos açúcar, gordura ou gordura hidrogenada logo nas primeiras posições da lista? E o cacau? Encontrou descrito na lista de ingredientes, mas lá no final? Então, você não comprou chocolate! Você comprou um produto rico em açúcar e gorduras! Recentemente, a Organização Mundial da Saúde divulgou um documento recomendando a redução pela metado do consumo diário de açúcar (de 10% das calorias diárias totais, passou para 5%). Se o seu Ovo de Páscoa tem o açúcar como primeiro ou segundo ingrediente, é bem provável que você extrapole o consumo recomendado de açúcar ao final do dia.                                                                   Vamos ao terceiro ponto: É nítido que com tantos apelos da publicidade, o público infantil se torna um alvo fácil nesta época e a prática, cada vez mais frequente, de utilizar brindes com personagens famosos pode induzir o público infantil a consumir porções de chocolate além do recomendado. Mas, o que realmente preocupa é que justamente as opções destinadas às crianças são as menos saudáveis, onde se encontram os maiores níveis de açúcar e gordura do mercado.   Então, já está na hora de repensarmos o consumo de chocolate nesta época, certo?   Os pais devem estar atentos e permitir o consumo moderado de chocolate durante o período da Páscoa. É importante também estimular a troca do chocolate ao leite pelo chocolate meio amargo. Escolha ovos pequenos para seus filhos, já que a tendência é que eles ganhem chocolate dos avós, padrinhos, tios, etc. E que tal dar um livro junto do ovo? Assim, o foco não fica só no chocolate.       Boa Páscoa!

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  • A importância do café da manhã

    Publicado em 23/03/2015

    Seu filho não toma café da manhã? Isso pode ser um problema. Veja o porquê e confira as nossas dicas.

      O café da manhã é uma das três principais refeições do dia. Apesar de sua importância muitas crianças e adolescentes estão omitindo o seu consumo. As razões para essa omissão são variadas: falta de tempo (preferem dormir mais e ir direto para a escola), falta de apetite ao acordarem ou mesmo por falta de hábito da família. O incentivo dos pais na criação desse hábito é fundamental.

    O consumo frequente e adequado do café da manhã pode melhorar a saciedade e assim, reduzir a quantidade calórica total ingerida durante o dia, em especial nos lanches intermediários que tendem a ser mais calóricos devido o aumento do consumo de carboidratos e gorduras quando há omissão do café da manhã.

      A ausência dessa refeição prejudica a elevação da glicemia que é necessária às atividades matinais, ou seja, a criança se sente fraca e indisposta, podendo até passar mal, pois durante o sono, o organismo praticamente esgota as reservas de energia, que se não forem repostas deixarão a criança desatenta e enfraquecida.

    Por isso, a alimentação matutina é muito importante para abastecer o organismo para o dia que vem pela frente!

    Pode também favorecer uma possível deficiência de cálcio, uma vez que é nessa refeição que geralmente se concentra o maior consumo diário de leites e derivados que é fonte desse mineral.   Outra importante relação é entre o café da manhã e o rendimento escolar de estudantes. Segundo estudos, crianças e adolescentes que realizam o café da manhã apresentam melhor desempenho cognitivo acadêmico, atenção e memória. Sabendo da importância desta refeição é preciso incentivar as crianças o consumo desta, porém, de forma adequada e saudável. O café da manhã ideal deve conter 1 proteína (leite e derivados, frios como o peito de peru), 1 carboidrato (Pães, torradas, cereais matinais... Dando preferencia sempre para os integrais), 1 regulador (frutas). Vale ressaltar que é necessário tomar cuidado com o consumo de cereais matinais feitos com farinhas e açúcar refinados. Dê preferencia aos feitos com farinhas integrais, oleaginosas e açúcar mascavo que são fontes de carboidratos complexos e fibras. Para isso fique atento ao rótulo dos produtos!

    O café da manhã pode ser um momento para reunir a família. O ato de comer envolve muito mais que as necessidades do corpo, envolve sentimento, afeto.

      O fato de sentar a mesa com a família irá estimular a criança a consumir a refeição. Dê acordo com o novo guia alimentar da população brasileira deve-se comer em ambientes apropriados e sempre que possível em companhia. Agora que você compreendeu a importância do café da manhã, segue algumas sugestões para tornar essa refeição mais saudável e gostosa.  

    Opção 1: 2 fatias de pão integral; 2 fatias de queijo branco;  1 copo americano de suco de laranja natural.

    Opção 2: 1 copo americano de iogurte natural; 1 xícara de chá de cereal matinal (integral); 5 morangos picados.

    Opção 3: 200 ml de leite integral batido com 1/3 de mamão, 1 banana pequena e ½ maçã; 3 torradas (integrais) com geleia (de preferencia sem açúcar).

      E na correria, você pode optar em misturar os três grupos em uma só preparação. Veja exemplos e tente encaixar na rotina:

    - leite batido com fruta e aveia;

    - iogurte com granola e fruta;

    - se for sair correndo: queijinho, palitinhos integrais e suco integral de caixinha.

    Se você é do time daqueles que não agüentam comer tudo de uma só vez ao acordar, fracione o café da manhã em algumas horas do dia. Por exemplo, coma torradas integrais com queijo branco ao acordar e após algumas horinhas de intervalo, uma fruta.  

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  • SINAL FECHADO: Como está o trânsito intestinal das suas crianças e da família?

    Publicado em 19/03/2015

    Se as crianças estão sofrendo de constipação, reveja certos hábitos de vida em busca do “sinal verde” no trânsito intestinal.

    A constipação define-se como a diminuição na frequência das evacuações, associada à dificuldade ao evacuar, com fezes ressecadas e endurecidas. De forma geral, é determinada quando há evacuações em frequência inferior a 3 vezes por semana. As causas mais comuns da obstipação estão mesmo relacionadas ao estilo de vida: dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos e sedentarismo são os principais fatores para o mau funcionamento do trânsito intestinal.

     É um problema comum na infância, afetando 7,5% da população em idade escolar.

    O intestino é o órgão responsável tanto pela eliminação dos resíduos alimentares quanto pela absorção dos nutrientes advindos das refeições. É responsável também por garantir o funcionamento adequado do sistema imunológico e endócrino, portanto, cuide bem dele e fuja dos laxantes, pois estes agridem a parede intestinal e acabam causando dependência, forçando a ingestão de doses cada vez maiores. Já está mais do que comprovado que os laxativos e purgativos são maléficos à saúde e à mucosa do trato intestinal, devendo assim ser evitados. Na maioria das vezes, o intestino preso é fruto de uma dieta inadequada, pobre em fibras, com baixa ingestão de líquidos, somado ao sedentarismo. Então, reveja os hábitos da família e associe a uma reeducação do hábito intestinal (como obedecer a vontade de evacuar).

     Dicas:

    • Aumente o consumo de água: a água hidrata as fezes, tornando-as mais pastosas e fáceis de eliminar. Estimule o consumo de água, chás de ervas, sucos naturais ou água de coco;
    • Substitua os alimentos refinados como arroz, pães, biscoitos e macarrão pelas versões integrais e estimule o consumo diário de frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Mas, lembre-se! Consumir muita fibra sem beber água piora ainda mais o quadro de constipação, já que as fibras absorvem água e podem provocar um ressecamento ainda maior;
    • Estimule o consumo de frutas com casca e bagaço;
    • Estabeleça horários regulares para ir ao banheiro, sempre em momentos tranquilos;
    • Movimente o corpo e intestino: garanta a movimentação constante do tubo gastrointestinal. Para isso, exercícios físicos e alimentar-se em intervalos regulares de 3 em 3 horas são fundamentais;
    • Consuma probióticos: são bactérias que produzem efeitos benéficos ao organismo e equilibram a flora intestinal. Encontrado em leites fermentados ou qualquer iogurte, no entanto, é preciso manter uma ingestão diária dessas substâncias para haja efeitos desejáveis;
    • Atenção às quantidades: é importante comer suficientemente para formar o volume fecal. Reduzir demais as quantidades das refeições e eliminar carboidratos impede a formação adequada da massa fecal.

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  • DIET X LIGHT

    Publicado em 09/03/2015

    Site diet light           Muitos consumidores não sabem diferenciar um produto diet de um produto light. O que vem a cabeça quando falamos na diferença entre os dois é que o diet é isento de açúcar e o light de gorduras, o que não é verdade.

    É importante que o consumidor entenda a diferença para que faça a escolha correta e possa usufruir dos benefícios de cada produto.

    Para isso é preciso estar atento às informações contidas no rótulo, pois é por meio dessas que você conseguirá distinguir os dois. O diet é o alimento modificado para atender às necessidades nutricionais de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas, como por exemplo, os diabéticos. No caso dos produtos diet para diabéticos, o açúcar é substituído pelo adoçante.

    Ou seja, a denominação diet significa apenas que a indústria eliminou um ingrediente do produto e o substituiu por outro.

    É preciso ficar atento, pois a substituição do açúcar pelo adoçante não garante que o produto tenha menor valor energético, pelo contrário pode até ser maior e rico em gordura e sódio. O chocolate diet, por exemplo, não contém açúcar, porém é mais gorduroso e mais calórico para preservar a consistência e torna-lo palatável. Sendo assim muitos produtos diet não são indicados para quem quer perder peso. O termo light é sinônimo de reduzido, portanto, para que um alimento seja considerado light ele precisa ter uma redução em valor energético ou em algum nutriente de no mínimo 25%. Esta redução deve vir sinalizada no rótulo para o consumidor em forma de porcentagem ou fração em relação ao valor que esta sendo comparado. Por exemplo, o produto light “X” apresenta – 28% de sódio em relação ao produto original “Y”. Os produtos light só terão finalidade para quem quer perder peso se tiverem uma redução no valor energético total. Como já foi dito anteriormente é preciso verificar o rótulo prestando atenção na quantidade de gorduras, sódio e no valor calórico dos produtos que irá consumir.

    Agora que você já sabe diferenciar diet de light, faça uma escolha que melhor atenda as suas necessidades.

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  • Aprenda a ler os rótulos!

    Publicado em 02/03/2015

    Apenas contar calorias não é o suficiente para manter saúde e boa forma, o primeiro passo é olhar com bastante atenção as informações nutricionais que vem nos rótulos dos produtos. As informações do rótulo sempre dizem a respeito de uma porção, que é a quantidade média recomendada para o consumo daquele alimento em uma dieta saudável. Mas atenção, se 1 porção de pão de forma equivale a 1 fatia, se você consome 2 deve dobrar os valores encontrados. A medida caseira é a porção convertida em uma medida mais usada pelos consumidores, como xícara, colher de sopa... Pois as pessoas dificilmente têm balanças em casa. %VD é a porcentagem de energia e nutrientes para uma dieta de 2000 kcal. Por exemplo, 1 porção de sopa pronta contempla 30% das necessidades diárias de sódio, é muito não? E se considerarmos que o consumo é maior que 1 porção? É esse raciocínio que devemos ter na hora de escolher os produtos que iremos consumir.

    Dica: Prefira alimentos com baixo %VD de gorduras saturadas, trans e sódio e com alto %VD de fibras.

    Os ingredientes aparecem em ordem decrescente, ou seja, do produto em maior quantidade para o em menor quantidade. Se os ingredientes aparecerem nessa seguinte ordem açúcar, água, xarope de maçã... Isso quer dizer que o açúcar é o que mais compõe o produto. A lista de ingredientes também informa o quão processado é o alimento e o tanto de aditivos químicos que podem ser ali encontrados. É importante observar essa informação para casos de alergias alimentares, por exemplo. É nessa lista que a indústria detalha todos os componentes incluídos no produto. Dica: Quanto menor for à lista de ingredientes, menos processado é produto. É importante também se atentar para a validade dos produtos (fechados e após abertos) e as condições de conservação. A partir das dicas acima, crie o hábito de ler o rótulo dos alimentos e selecione as melhores opções. Faça uma análise crítica e consciente a respeito dos alimentos industrializados.

    Não conte apenas calorias e não caia no conto do marketing das indústrias! Muitas vezes, as aparências enganam!

    Rótulos  

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  • Dica da semana: Alimentos Integrais

    Publicado em 06/09/2013

     

    São grãos e cereais, como arroz, trigo, aveia e centeio que não passaram por nenhum processo de refinação. Por isso, eles conservam todos os seus componentes originais, incluindo cascas e películas protetoras.

    Conheça o grupo de alimentos integrais e tente incluir pelo menos um dos itens em sua alimentação:

    No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não faz abordagem sobre os alimentos rotulados como integrais no que diz respeito ao conteúdo mínimo de farinha e/ou grãos integrais em suas formulações. E por causa da falta de parâmetros, cada empresa adota os critérios que bem entender.

    De acordo com a Resolução RDC 90 (2000), pão integral é o produto preparado, obrigatoriamente, com farinha de trigo integral e/ou fibra de trigo e/ou farelo de trigo.

    Fique de olho no rótulo! Para saber qual produto possui maior adição de farinha integral, compare a quantidade de fibras do rótulo. Por exemplo: algumas marcas apresentam 4,8 gramas de fibra em 1 e ½ fatia de pão, enquanto outras  contém 3,4 gramas na mesma porção.

    Veja a diferença de fibras entre os pães:

    O consumo de produtos integrais em excesso pode trazer prejuízos à saúde, pois as fibras, além de vitaminas e minerais, carregam também uma substância chamada fitato, que pode reduzir a absorção de zinco, ferro e cálcio.

    Consulte um nutricionista para saber melhor como incluir os alimentos integrais na sua dieta!

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  • Dica da semana: Alimentação Saudável

    Publicado em 30/08/2013

    O nutricionista é o profissional de saúde voltado à segurança alimentar e à atenção dietética, atuando na promoção, manutenção e recuperação da saúde, visando proporcionar melhoria na qualidade de vida das pessoas.

    Conheça os dez passos para uma alimentação saudável:

     - Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia; - Inclua diariamente 6 porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos e raízes. Dê preferência aos grãos integrais; - Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches; - coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana; - consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos; -  consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina; - evite refrigerantes, sucos industrializados, biscoitos doces e recheados e guloseimas; - diminua a quantidade de sal na refeição e retire o saleiro da mesa. Evite consumir conservas, sopas, molhos e temperos prontos; - beba pelo menos 2 litros de água por dia, de preferência no intervalo das refeições; - mantenha o peso dentro de limites saudáveis;  

    Consulte um Nutricionista para melhorar sua alimentação!

    Valorize este profissional!

    31 de agosto – Dia do Nutricionista

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