Dicas e Receitas

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Aqui você fica bem informado, recebe dicas de alimentação e mantém hábitos saudáveis.

  • É hora da diversão!

    Publicado em 27/05/2015

    Festinha de criança é sempre garantia de diversão. Todos adoram!


      Mas, é possível aliar as gostosuras servidas com opções criativas e nutritivas. SIM é possível! Basta escolher os alimentos certos que a diversão vai ser a mesma.

    Primeiro de tudo, siga alguns passos para organizar uma festinha para o seu filho:

    • Faça um planejamento antecipado
    • Pense na decoração: temática ou não?
    • E quanto ao local? Casa, Buffet, parque, escola.
    • Verifique os convites e número de convidados
    • Planeje um cardápio com os alimentos que serão oferecidos
    • Vai oferecer lembrancinhas?

    Dicas do que servir na sua festinha:

    • Salada de frutas ou frutas: Você pode colocá-las em potinhos coloridos individuais, ou em casquinhas de sorvete, cortá-las em diferentes formatos, utilizar moldes de flores ou estrelas, colocá-las em palitos de sorvete ou churrasco. As opções são variadas para incentivar o consumo. Para acompanhar, é possível colocar iogurte natural (adoçado com mel) em potinhos individuais, mas fique atento à temperatura e o tempo de exposição.
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    • Gelatina natural: Utilize suco de frutas natural e misture com pó de gelatina incolor. Use a criatividade, faça camadas coloridas, utilize cascas de frutas como recipiente ou decore com pedacinhos de frutas. A carambola em forma de estrelinha dá um charme especial.
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    • Picolé de frutas: É possível fazer picolés caseiros a partir do suco de frutas ou de uma mistura de fruta batida com iogurte. Fica uma delícia!
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    • Bolinhos de cenoura, maçã, banana ou laranja: Use forminhas, plaquinhas ou bandeirinhas para decorar e estimular a experimentação.
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    • Brigadeiro com frutas.
    • Sanduíche natural em formatos variados: Use moldes de figuras diferentes para os sanduichinhos ou faça wraps. Formatos diferentes aguçam a curiosidade das crianças e estimulam a experimentação. Faça diversas decorações divertidas, você pode até combinar com o tema. Para o recheio, opte por pastas de legumes, como berinjela, espinafre ou cenoura. Peito de peru, queijo branco, cottage, ricota ou requeijão, além do atum ou peito de frango desfiado. Você pode colocar também alface, tomate, pepino, rúcula, salsinha e cebolinha picada.
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    • Espetinhos salgados: Composto por pães variados, queijos, legumes e hortaliças.
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    • Salgado integral assado ou mini tortinhas: Você pode escolher recheios mais leves como palmito, brócolis, ricota, escarola, espinafre.
    • Legumes crús: cenoura baby, pepino em palito, tomate cereja, beterraba em palito. Deixe na mesa um pouco de sal e azeite extra virgem ou sirva com patê!
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    • Milho cozido.
    • Biscoito de polvilho, grissinis, integrais.
    • Pipoca: Você pode dar um colorido diferente utilizando a cúrcuma (açafrão da terra).
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    • Chips salgados (inhame, batata, batata doce) ou Chips doces (banana, maçã).
    • Sucos naturais e Smoothies de frutas.
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    • Água de coco
    • Águas aromatizadas
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    Animou? As opções são variadas!

    Use e abuse da sua criatividade, utilizando opções nutritivas.

    Boa festa!

       

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  • COMO se come é tão (ou mais) importante como O QUE se come

    Publicado em 20/05/2015

    Hoje, fala-se tanto desta epidemia de obesidade infantil que isso assusta todos os pais (e até filhos).
      Dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – revelaram aumento da obesidade infantil e mostraram que o número de crianças e de adolescentes acima do peso subiu de 4% para 18% em meninos e entre as meninas o salto foi de 7,5% para 15,5%.
      A obesidade é uma doença e um grave problema de saúde pública que envolve fatores genéticos e é especialmente reforçada quando associada a fatores ambientais, sociais e psicológicos. Ou seja, não é simplesmente um problema de gula!
      Sabemos muito sobre os problemas associados à obesidade. E mais, lemos e ouvimos informações suficientes para combatê-la: “Consuma menos gordura, coma tantas porções de carboidratos e não passe de tantas calorias diárias...” Estamos cansados de ler e ouvir isso pelos meios de comunicação, não é mesmo? Em relação à alimentação infantil, nem se fale! São cartilhas com informações variadas sobre alimentação...
      No entanto, escolher uma alimentação saudável não depende apenas do acesso à informação nutricional adequada. A seleção de alimentos tem a ver com as preferências desenvolvidas relacionadas ao prazer, associada ao sabor dos alimentos, as atitudes aprendidas desde muito cedo na família e a muitos outros fatores psicológicos e sociais.
      Claro que é importante se preocupar com a obesidade e é normal desejar boa saúde aos nossos filhos. O problema é que sabe-se muito sobre os perigos de saúde associados à obesidade na infância, mas há pouco entendimento sobre os perigos de colocar as crianças em uma dieta restritiva.
      Dietas e crianças não combinam, pois dietas podem levar as crianças a comerem escondidas e com culpa, afeta negativamente a autoestima (que já deve ser baixa devido ao preconceito e brincadeiras de outras crianças), além de criarem uma relação de conflito com os pais. Corre-se o risco também de transoformar essas crianças em pessoas completamente desconectadas da comida, sem boas memórias afetivas/alimentares e cheias de neuras.
      Ao invés de forçar uma dieta à criança, vale a pena pensar não só na nutrição, mas também no comportamento alimentar como forma de combater e prevenir a obesidade infantil.
     

    Veja alguns comportamentos alimentares que podem ajudar:

    Refeições em família: 

    O ambiente familiar é o local das primeiras experiências com o alimento. As refeições em família tem papel essencial nos hábitos adquiridos na infância e levados para vida adulta. Infelizmente, este hábito em família tem sido deixado de lado. As refeições em torno da mesa, com a família reunida, permite o compartilhar experiências, além de ser um bom momento de observar e acompanhar o comportamento alimentar dos filhos.
      Dados de estudos recentes mostram que os adolescentes que tiveram mais refeições em família tiveram melhores hábitos alimentares, menor IMC, melhores notas na escola, menores taxas de depressão.
      Quando estamos à mesa, comemos mais “comida de verdade”, como frango, macarrão e legumes. O modo de comer também é mais saudável: envolve cozinhar, colocar a mesa e, se possível, compartilhar o momento.
     

    Ambiente: 

    O que muita gente ainda não se dá conta é de que o ambiente é capaz de decidir o que as pessoas vão comer. O ambiente está a todo tempo colocando em risco a nossa decisão alimentar. Ingere menos calorias quem come com atenção, devagar, em local tranquilo e sem distrações. Hoje, TV, celular, tablet, notebook estão presentes na maioria das refeições e atrapalham o cérebro a entender quando é hora de parar de comer.
     

    O papel da escola:

      A escola também deve contribuir com um ambiente agradável e com melhor capacitação para o ensinamento de uma alimentação saudável, além de ofertar opções adequadas nutricionalmente.
    Atividades educativas podem ser programadas com o intuito de aproximar a criança da “comida de verdade”, capacitar e incentivar a autonomia alimentar.
    As crianças são importantes multiplicadores e formadores de oponião, pois transmite aos seus familiares seus novos conhecimentos esperando uma atitude por parte destes.
     

    Atenção à mídia:

      A mídia e suas múltiplas formas estão entre aquelas que mais rapidamente estão assumindo papel central na socialização de crianças e jovens.
    A publicidade e a propaganda são técnicas largamente utilizadas pelas empresas para encorajar o consumo de seus produtos. Hoje, há diversas propagandas de alimentos ligadas aos personagens favoritos das crianças ou relacionadas a brindes e brinquedos atrativos.
    Atualmente, as crianças gastam muito tempo assistindo televisão (cerca de 3 a 4 horas por dia) e também em computadores e vídeo games. Ou seja, as crianças estão expostas às diversas formas da publicidade, muitas horas por dia!

    Dicas Comportamentais:

    • Crie o hábito, pelo menos em uma refeição (almoço ou jantar), em que a família esteja toda reunida na mesa;
    • Evite comentários negativos sobre o peso ou o corpo, não só da criança, mas de qualquer outra pessoa;
    • Não categorize aos alimentos como “bons” ou “ruins”. E também não categorize o jeito de se alimentar como “perfeito” ou como “porcaria”;
    • Estabeleça em casa padrões mais equilibrados, acrescentando legumes e frutas, cozinhando e degustando alimentos, nutrindo o corpo com uma alimentação de qualidade e com alimentos mais verdadeiros;
    • Envolva as crianças nas compras e preparações de refeições;
    • Sirva porções menores e permita a criança a se servir de novo caso esteja com fome ainda. Respeite a fome e saciedade da criança e não force a “raspar o prato” quando ela disser que já está satisfeita;
    • Em casos de recusa de um alimento específico, ofereça-o em outra ocasião e como outra preparação. Não fique insistindo de imediato, pois só acaba criando um ambiente negativo;
    • Tire aparelhos eletrônicos no local da refeição (televisão na cozinha, celulares sob a mesa).
    • Incentive uma autoimagem positiva, ajudando seu filho a descobrir seus talentos e interesses especiais. Não é o peso que determina quem ele é!
    Referências: GENTA  

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  • Alimentos Regionais

    Publicado em 18/05/2015

    O Brasil é um país de dimensões continentais, constituído por regiões e estados famosos pela rica variedade em recursos naturais.
    A história brasileira traz em sua memória relatos de variadas culturas alimentares que contribuíram para sua própria identidade alimentar, que descende, especialmente, da cultura indígena, assim como das tradições africana e portuguesa.
    No entanto, ao longo da história, a identidade alimentar brasileira foi se perdendo e acabou sendo desvalorizada. Dentre os principais motivos deste abandono, o processo de migração entre as cidades grandes se destaca, pois grande parcela da sociedade passou a fazer dos alimentos industrializados a base de seu consumo alimentar.
    É importante resgatar e incentivar o consumo de alimentos regionais, pois além de estimular o desenvolvimento e a troca de habilidades culinárias, resgata e valoriza o ato de cozinhar e apreciar os alimentos, seus sabores, aromas e suas apresentações, tornando o ato de comer mais prazeroso.

    Você conhece os alimentos típicos de cada região brasileira? Que tal trazê-los de volta aos nossos costumes?

    Região Norte

    Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste

    Região Sul

    Frutas

    Abiu

    Banana nanica e da terra

    Araticum

    Abacate

    Amora

    Açaí

    Acerola

    Cajuí

    Caqui

    Morango

    Camu- Camu

    Cacau Coco - babona Goiaba Nectarina
    Castanha do Pará

    Ciriguela

    Jenipapo

    Jabuticaba

    Tangerina/ bergamota
    Cupuaçu Coco Mama- cadela Pinha

    Pinhão

    Guaraná

    Sapoti Pequi Sapucaia

    Uva

    Pupunha

    Umbu Pitanga Jambolão
    Tucumã Tamarindo Xixá Laranja
    Hortaliças

    Espinafre d’água

    Abobora Almeirão de arvore Abobrinha Almeirão
    Jambu Jurubeba Caruru Berinjela

    Azedinha

    Maxixe do reino

    Major Gomes Dente de leão Beldroega

    Broto de bambu

    Quiabo de metro

    Vinagreira Fisalis Taioba Muricato
    Quiabo Serralha Ora-pro-nóbis

    Tomate de arvore

    Leguminosas

    Feijão regional

    Algaroba Feijão branco Lentilha

    Feijão de corda

    Grão de bico

    Guandu

    Orelha de padre

    Tubérculos, raízes e cereais.

    Ariá

    Araruta

    Mangarito Mandioquinha

    Batata-doce

    Inhame- roxo Gergelim Milho verde

    Taro

    Jacatupé

    Inhame

    Mandioca

    Sorgo

    Farinha

    Farinha de carimã

    Farinha de tapioca
    Farinha de piracuí
    Farinha de Uarini
    Tucupi
    Ervas ,condimentos e temperos

    Chicória do Pará

    Cebolinha Açafrão da terra

    Salsa

    Canela
    Pimenta do reino Coentro Cheiro verde

    Cominho

    Cravo

    O ato de se alimentar e a noção sobre alimentação saudável não deve ser reduzida apenas ao corpo ou aos elementos da biologia e às dimensões físico-químicas do alimento. Desse modo, a alimentação e a cultura são inseparáveis. Assim, criam-se e modificam-se hábitos, incorporam-se outros valores que envolvem o comer. E para isso, é importante perceber a realidade, compreender as semelhanças e as diferenças dietéticas de cada cultura, na dimensão do indivíduo e do coletivo.

    Os nutricionistas são parte fundamental neste processo de resgate do patrimônio alimentar, valorizando, respeitando e incentivando as particularidades alimentares de cada região.


    O Ministério da Saúde lançou recentemente um material bastante completo sobre o assunto. Você pode acessá-lo aqui: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/livro_alimentos_regionais_brasileiros.pdf
       

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  • PIQUENIQUE: Divertido e Saudável

    Publicado em 13/05/2015

    Seja em feriados, finais de semana ou férias escolares, as programações para passeios com a família são diversas.


    E nada mais simples e divertido do que ir ao parque e entrar em contato com a natureza. No entanto, na hora da alimentação, muitas vezes acaba-se recorrendo ao consumo de alimentos inadequados, seja pelas dificuldades de oferta do local ou mesmo pela disponibilidade das lanchonetes existentes.
      Assim, uma boa saída é levar o próprio lanche para fugir das opções industrializadas, ricas em gorduras, açúcares, sódio e diversos aditivos químicos.
     

    O que levar para o meu piquenique?

     
    • FRUTAS: Prefira levar frutas que são fáceis de comer e que não precise de faca. Se o tempo estiver muito quente, leve frutas inteiras ao invés das fatiadas, pois estas se tornam menos resistente ao calor e podem escurecer. Se a temperatura estiver amena, uma salada de frutas bem colorida em um pote bem fechado vai muito bem!
       
    • LANCHES: Prefira os pães integrais, fonte de carboidrato e fibras.
    • -Para o recheio: use a criatividade e opte por pastas de legumes, como berinjela, espinafre ou cenoura. Peito de peru, queijo branco, cottage, ricota ou requeijão são boas alternativas também, além do atum ou peito de frango desfiado. Você pode colocar também alface, tomate, pepino, rúcula, salsinha e cebolinha picada, para dar um colorido ao sanduíche e potencializar o aporte de nutrientes.
    • Salgados assados feitos com massas integrais como quiches, mini tortinhas, pão de queijo integral ou até torradinhas com geléia de frutas natural, podem ser boas alternativas.
      - Evite recheios com ovos, maionese, creme de leite, frutos do mar, carnes cruas ou mal cozidas, pois podem se tornar veículo fácil de contaminação, causando uma intoxicação alimentar.    
    • LEGUMES CRUS: cenoura baby, pepino em palito, tomate cereja, beterraba em palito, mini milho em conserva são opções atrativas, coloridas, refrescantes e bastante nutritivas!
    • Leve em um potinho um pouco de sal e azeite extra virgem, se achar necessário.
       
    • BOLO: Prefira o caseiro, pois os industrializados possuem teor elevado de gorduras, aditivos e conservantes. Evite coberturas e recheios, pois podem estragar com o calor. Opte pelos bolos caseiros como fubá, banana, limão, abacaxi, maçã, cenoura e laranja.
    • Leve-os já fatiados ou prepare em formas de muffin ou cupcake, pois já ficam em porções individuais e com aparência mais divertida.
       
    • OUTRAS OPÇÕES: mix de castanhas e cereais, frutas desidratadas, barra de cereal, cookies integrais.
      PARA BEBER:
     
    • Água de coco: Você pode levá-la em garrafinhas individuais, garrafas grandes ou até mesmo comprar os cocos naturais nos quiosques dos parques.
     
    • Sucos naturais e Smoothies de frutas: é preciso tomar cuidado com a fruta que vai escolher, pois podem azedar ou escurecer facilmente. Opções de frutas: uva, laranja, abacaxi, abacaxi com hortelã, melancia, manga, caju e goiaba.
    Atenção à conservação e ao transporte dos alimentos! O ideal é investir em bolsas térmicas e garrafas térmicas, garantindo uma melhor refrigeração dos alimentos.
     

    A decoração contribui para deixar o ambiente mais atrativo, aconchegante e divertido. Como fazer?

     
    • Leve tecido colorido e/ou esteiras para colocar sobre a grama. Algumas almofadas coloridas darão um charme especial.
     
    • Bandeirolas de tecido, bexigas e flores dispostas em vasinhos, tornarão o ambiente mais aconchegante.
     
    • Caixotes de feira ou pallets de plástico podem servir de base para os alimentos não ficarem tão próximos ao chão e evitar que os insetos atrapalhem sua festa.
     
    • Cestas para colocar as frutas ou sanduíches, além de protegerem os alimentos, deixam seu piquenique bastante característico.

    Ser saudável também é divertido!   Bom piquenique!

     

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  • ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: Atenção ao seu consumo!

    Publicado em 11/05/2015

    O consumo de alimentos ultraprocessados participa da dieta brasileira desde a década de 80, e, atualmente, vem apresentando aumento expressivo de consumo desde a população infantil até idosa.


      O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado no final do ano passado, propõe dividir os alimentos em quatro categorias segundo seu grau de processamento:  
    • In natura ou minimamente processados:
    Alimentos in natura em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada e saborosa. São obtidos diretamente de plantas ou de animais e são adquiridos para o consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos e ovos.  
      Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, moagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. Exemplos: arroz, feijão e leguminosas em geral, cogumelos frescos ou secos, frutas secas, sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias, castanhas, farinhas, macarrão ou massas frescas ou secas, carnes de gado, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou congelados, leite pasteurizado, ‘longa vida’ ou em pó, iogurte (sem adição de açúcar).    
    • Óleos, gorduras, sal e açúcar:
    São produtos extraídos de alimentos in natura ou da natureza por processos como prensagem, moagem, trituração, pulverização e refino. Exemplos: Óleos em geral, azeite, manteiga, banha de porco, gordura de coco, açúcar refinado, demerara ou mascavo, sal refinado ou grosso.    
    • Alimentos processados:
    São fabricados pela indústria com adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário como óleo ou vinagre, adicionados aos alimentos in natura para torna-os duráveis e mais agradáveis ao paladar. Exemplos: conservas de alimentos preservadas em salmoura ou em solução de sal e vinagre, frutas inteiras preservadas em açúcar, carnes acondicionada em sal e peixes acondicionados em sal ou óleo, queijos feito de leite e sal (e alguns microrganismo usado para fermentar o leite), pães feito de farinha de trigo, água, sal e leveduras para fermentar a farinha.    
    • Alimentos ultraprocessados
    São formulações da indústria, feitos em sua maioria ou totalmente a partir de ingredientes e aditivos e contendo pouco ou nenhum alimento in natura. Exemplos: refrigerantes, bebidas energéticas, salgadinhos, bolachas recheadas, guloseimas, suco em pó, embutidos, produtos congelados pronto para aquecer, produtos desidratados como: macarrão instantâneo, sopa em pó, mistura para bolos, tempero pronto.
     

    E a cada ano, é lançada uma variedade de produtos ultraprocessados pelas indústrias alimentícias!


     

    Por que devemos evitar os ultraprocessados?

      Esses alimentos são pobres em fibras, suas características estimulam o consumo excessivo de calorias. Não há quantidades significativas de vitaminas, minerais e outras substâncias que estão presentes nos alimentos in natura. Além de apresentarem maior quantidade de sódio, açúcar, gordura totais e saturadas, que tem função de estender a duração desses produtos e intensificar o sabor, ou mesmo para encobrir sabores indesejáveis como de aditivos ou substâncias acrescentadas pelas indústrias. Pelo exposto, alimentos ultraprocessados favorecem doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer, além de contribuir para o aumento de sobre peso e obesidade.
     

    Atenção

    O problema principal dos alimentos ultraprocessados é o risco de serem vistos como produtos saudáveis. A publicidade desses produtos explora suas alegadas vantagens (“menos calorias”, “adicionado de vitaminas e minerais”), além de serem atrativos para os olhares do público.  Atenção ao marketing vinculado a esses tipos de alimentos, especialmente ao público infantil, pois além de serem propagandas agressivas, vinculam diversão e brindes a alimentos muito pouco nutritivos.
     

    Saciedade x Atenção ao que se come!

      A maioria dos alimentos ultraprocessados é pensada para ser consumida em qualquer lugar e sem a necessidade de pratos, talheres e mesas. É comum o seu consumo enquanto se assiste a programas de televisão, na mesa de trabalho ou andando na rua, o que atrapalha os mecanismos de saciedade do nosso organismo, consequentemente, o consumo desses tipos de alimentos acaba sendo elevado.
     

    Por isso, atenção aos rótulos dos alimentos! Evite produtos ultraprocessados e faça dos alimentos in natural ou minimamente processados a base da sua alimentação.

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  • Flora Intestinal Infantil

    Publicado em 06/05/2015

    Quando falamos em bactérias, logo pensamos naquelas nocivas e causadoras de doenças, certo?     Mas, você sabia? Que convivemos com aproximadamente 100 trilhões de bactérias que vivem em equilíbrio no nosso intestino, exercendo diferentes funções importantes como: digestão dos alimentos na fase intestinal; auxílio na produção de vitaminas essenciais e proteção à mucosa do intestino para o funcionamento adequado do organismo. Isso é definido como “Flora Intestinal”.
     

    Flora intestinal x Crianças

      A flora intestinal dos recém-nascidos é praticamente estéril, ou seja, eles nascem com quase nenhuma bactéria em seu intestino. E isso não é nada bom! Por isso, a natureza resolve esse problema por meio de 2 caminhos:  
    • a colonização das bactérias intestinais acontece através da mãe, que passa seus microrganismos aos bebês;
    • o meio ambiente também fornece o aporte de bactérias, que chegam ao recém-nascido quando este entra contato com mundo.
    A amamentação é a melhor forma de alimentar e nutrir um recém-nascido. Além disso, fornece uma “segunda dose” de bactérias que auxiliam no crescimento de uma flora intestinal saudável e equilibrada, já que o leite materno contém muitas bactérias boas e nutrientes importantes para a saúde do recém-nascido.

      O desequilíbrio da flora intestinal ocorre quando há a oferta de uma alimentação inadequada, ou quando ocorre um contato excessivo com bactérias nocivas ou quando há um uso abusivo de antibióticos. Ou seja, ocorre o aumento das bactérias ruins e a diminuição das bactérias boas, podendo levar a quadros de diarreia, constipação ou até doenças mais sérias.
      As crianças, de maneira geral, estão sempre expostas a tudo isso.
      Seu filho, vira e mexe reclama de dor de barriga? Você percebe que ele fica doente com frequência?Então, pode ser que a flora intestinal dele esteja desequilibrada! Para isso, é preciso recorrer ao consumo de Probióticos e Prebióticos. Já ouviu falar?  

    Vamos conhecê-los!

     
    • O que são Probióticos?

    São suplementos alimentares a base de microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde. A utilização de culturas bacterianas probióticas estimula a multiplicação de bactérias benéficas e prejudica a proliferação de bactérias nocivas, reforçando os mecanismos naturais da defesa do nosso organismo.
      Os probióticos são encontrados especialmente em alimentos como o leite fermentado, os queijos e o iogurte. Ou qualquer outro alimento suplementado com Bifidobacterium e/ou Lactobacillos. E também podem ser encontrados sob forma de pó ou cápsulas.
      Os probióticos normalmente têm pouco tempo de duração e, por isso mesmo, devem ser mantidos bem refrigerados.
     
    • E o que são Prebióticos?

    São componentes não digeríveis dos alimentos que afetam beneficamente o organismo por estimularem a proliferação, ou a atividade das bactérias desejáveis no intestino. Além disso, também podem inibir a multiplicação de patógenos.
      Prebióticos são especialmente as fibras (carboidratos não-digeríveis) encontradas na maioria dos alimentos de origem vegetal, que fornecem carboidratos às bactérias benéficas do intestino.
      Os prebióticos mais comuns são a inulina e o frutooligossacarídeo (FOS), que estão presentes em cereais integrais e alimentos de origem vegetal como: cebola, tomate, alho, banana, cevada, aveia e trigo e a inulina está presente, principalmente, na raiz da chicória, além do alho, cebola, aspargo e alcachofra. E também são encontrados no leite materno para o bebê.   Existem também suplementos, na versão isolada ou combinada com algum probiótico.

    Lembre-se, é primordial consultar um especialista para saber exatamente quais as melhores fontes destas substâncias.


      Associar hábitos de vida saudáveis ao consumo desses alimentos é essencial para a manutenção da saúde. A boa saúde não depende somente de alimentos funcionais e sim de vários fatores que juntos proporcionam uma vida saudável!

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  • Ervas e Temperos Naturais

    Publicado em 04/05/2015

    Hoje a quantidade de temperos industrializados existentes no mercado é preocupante, além de possuir grande quantidade de gordura, possuem alto teor de sódio e aditivos químicos que fazem mal à saúde. Se escolhidos e utilizados da forma errada com frequência, podem contribuir com o sobrepeso e até mesmo com doenças crônicas como a hipertensão e doenças do coração.
     

    Por isso, evite o consumo de:

    Caldos industrializados de carne, frango, peixe e legumes, pois apresentam grandes quantidades de sódio, os derivados do leite como queijos amarelos, creme de leite e requeijão e os molhos e condimentos prontos para salada.   A melhor alternativa para temperar saladas, carnes ou qualquer outro tipo de alimento é sempre buscar temperos naturais. Ervas, legumes e raízes, que além de serem mais saudáveis, podem dar sabor, aroma e aparência melhor ao prato.   Os temperos naturais fornecem compostos bioativos que protegem nosso organismo e trazem benefícios à saúde. São também ricos em antioxidantes, ajudando a prevenir o envelhecimento precoce, estimulando a digestão, além de acrescentar mais nutrientes, como ferro, vitaminas e fibras.
     

    Prefira o consumo de:

    Suco de limão, laranja com alecrim, alho, ervas frescas e desidratadas, cebola, cebolinha, manjericão, salsa, sálvia, folhas de louro, hortelã, alecrim, gengibre, açafrão, tomilho e sucos de frutas. Ao invés de óleo, prefira o azeite de oliva extra virgem. Para quem prefere sabores mais marcantes, a pimenta também pode ser uma alternativa.

    Confira algumas ervas e especiarias e seus benefícios à saúde:

     
    • Alho: Melhora a circulação sanguínea. Auxilia no sistema imunológico e possui atividade antibacteriana, antiviral e antifúngica.
    • Alecrim: Contém um aroma que revigora a memória e melhora o humor. É estimulante, acelera a circulação sanguínea, antidepressivo e antisséptico. Esta erva é utilizada para dar sabor às carnes, refogados de legumes, omeletes, frutos do mar e molhos. Também é utilizada para aromatizar azeites.
    • Canela:  Anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana. Ajuda a regular os níveis de glicose no sangue. É utilizada em preparações doces e também para temperar ensopados e carne de cordeiro.
    • Cebolinha verde:  É estimulante do apetite e auxilia na digestão. Combate gripes e doenças respiratórias. Combinam perfeitamente com os ovos, queijos e todos os tipos de salada.
    • Cebola:  É antioxidante, antimicrobiana e estimula o coração e vasos sanguíneos.
    • Coentro: Na sua composição contém três flavonoides antioxidantes e óleos essenciais que ajudam na digestão e possuem propriedades bactericida e fungicida. A semente de coentro é rica em vitamina C, vitaminas do complexo B e cálcio. Combinam em Peixes, frutos do mar, carnes, aves, sopas, pães.
    • Cominho:  Auxilia no tratamento de gases. Tem um sabor muito forte e particular. Por isto, deve ser utilizado com moderação para que seu sabor não predomine demais sobre os outros ingredientes da receita. Carnes, aves, peixes, legumes, sopas, queijos e pães.
    • Erva doce: É digestiva e indicada em casos de gases e cólicas , atuando também no sistema respiratório ao suaviza tosses e catarros.
    • Gengibre:  Trata enjoos, combate infecções e doenças cardiovasculares e pode auxiliar no emagrecimento.
    • Grão de mostarda:  É rico em minerais, em especial o selênio, que é um poderoso antioxidante, mas esse benefício só pode ser aproveitado por meio dos grãos da mostarda, já que os antioxidantes se perdem nas outras partes da planta.
    • Hortelã:  Auxilia na produção das enzimas digestivas e nas infecções do trato respiratório e é anestésico.
    • Limão: Rico em vitamina C, o limão ajuda a fortalecer as defesas do corpo, prevenindo doenças. Sendo um alimento vegetal, não contém colesterol, gordura ou sódio. Além disso ele é bom para a circulação (redução da pressão arterial), ajuda a digestão, reduz os níveis de colesterol, antibacteriano e antiviral.
    • Louro:  É um estimulante dos sucos digestivos  e expectorante. Quando adicionada ao feijão, ajuda a reduzir a formação de gases. Utilizado para aromatizar ensopados, molhos e temperos.
    • Manjericão:  É digestivo, antisséptico, anti-inflamatório, ajuda combater infecções do trato respiratório. Combinam muito bem com o alho, o tomate, a berinjela, o pimentão e as abobrinhas. É o ingrediente principal do molho ao “pesto” feito à base de manjericão, alho e azeite de oliva.
    • Noz moscada:  Essa erva é incluída nos remédios para náusea, má digestão e cólica. É digestiva, antimicrobiana e é considerado alimento afrodisíaco.
    • Orégano Contem antioxidantes, cálcio e possui propriedades fungicidas. Estimulante da digestão e do aparelho respiratório.  Utilizado para temperar molhos, pizzas e carnes vermelhas.
    • Páprica:   Por ser da mesma família da pimenta, é anti-inflamatória, digestiva e estimula a circulação sanguínea.
    • Pimenta:   Possui ação antioxidante, melhora a circulação sanguínea e tem efeito analgésico. É fonte natural de vitaminas A e C. É o complemento ideal para todos os pratos salgados. Para temperar, o ideal é moer na hora de agregar na preparação.
    • Tomilho:  É digestivo, fortalece o sistema imunológico e tem ação bactericida, fungicida e antiviral. Utilizado como tempero em carnes ensopadas, aves, cordeiro, legumes e batatas.

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  • Seu filho tem dificuldades em dormir?

    Publicado em 29/04/2015

     

    Você sabia?     Hoje as perturbações do sono estão entre as queixas mais comuns ao longo de toda a infância.


    O sono é um fator importante no crescimento e desenvolvimento da criança, pois é neste momento que o organismo regula os sistemas do corpo e recompõe os neurotransmissores do cérebro. Uma boa noite de sono auxilia na melhora do humor, da atenção, da energia, do racio­cínio, da produtividade e da saúde de maneira geral.
     

    A quantidade total de horas de sono depende da faixa etária da criança.

    • 0 - 12 meses –  15 a 16 horas de sono
    • 1 – 3 anos – 12 a 15 horas de sono
    • 3 - 7 anos – 10 a 11 horas de sono
    • 7 - 12 anos – 9 a 10 horas de sono
    • Adolescentes – 8 a 9 horas de sono
    Além da quantidade de horas, é preciso que a criança tenha um ambiente adequado, tranquilo, com pouca luz, sem objetos que chamem a atenção e desestimule o sono, como por exemplo: televisão ligada, celulares e computador e evitar brincadeiras agitadas antes de deitar.
      No caso de crianças muito agitadas, experimente dar um banho morno antes de dormir – você pode usar ervas aromáticas como a Camomila, lavanda, erva-doce, eucalipto ou menta no momento do banho. Faça uma trouxinha com as ervas e coloque na banheira ou faça a preparação em uma tigela com água quente e despeje-a sobre o corpo. Fazer uma massagem relaxante, colocar uma música calma ou contar uma história antes de dormir também são opções interessantes que podem relaxar e acalmar os mais agitados.
      Além disso, é preciso que os pais reconheçam e respeitem os sinais de sonolência e de cansaço da criança. Cada uma tem a sua própria forma de manifestar: desde esfregar os olhos e bocejar, até choramingar, querer colo e atenção e ficar irritável. É importante não esquecer que estes sinais podem ir mudando à medida que a criança cresce.
       

    Hora da refeição x Sono

    O jantar ou o último lanche da noite precisa ser servido até 2 horas antes de a criança ir à cama, para que assim dê tempo de fazer bem a digestão.   Quanto mais leve for a preparação oferecida, melhor. Um estômago cheio pode dificultar o sono da criança.    

    Alguns alimentos devem ser evitados, pois são estimulantes do sono como:

     
    • Bebidas estimulantes como: chá preto ou mate e refrigerantes; alimentos a base de cafeína; chocolates e doces concentrados; alimentos gordurosos; molhos e temperos fortes e gordurosos.
     

    Prefira alimentos como:

     
    • Chá de ervas descafeinados;
    • Faça uma combinação reconfortante de triptofano (um aminoácido precursor da serotonina, que acalma e causa bem-estar) e cálcio, que relaxa a musculatura e induz o sono. Combine alimentos como: leite, mel, iogurte natural com carboidratos integrais (torrada, pão integral, aveia, milho, cereais integrais sem açúcar). Mas, atenção às quantidades! Lembre-se que é preciso que a última refeição seja leve;
    • Alimentos ricos em magnésio também ajudam na melhora do sono como: banana, abacate, verduras escuras (no período da noite, prefira consumir essas verduras cozidas), sopas de legumes, nozes, uvas passas, castanhas e sementes (gergelim, linhaça e chia).
     

    Dicas de lanches para as crianças, antes de dormir:

     
    • 1 copo de leite morno com uma colher de mel;
    • 1 banana;
    • Mingau de aveia com banana;
    • Mix de castanhas e frutas secas;
    • Bolo integral de banana e chá de camomila;
     

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  • A importância do professor na alimentação escolar

    Publicado em 22/04/2015

    A formação de professores pode desempenhar um papel importante nas escolas, além disso, uma mudança educacional depende da transformação das práticas pedagógicas oferecidas por ele. Não se trata de mobilizar a experiência apenas numa dimensão pedagógica, mas também num quadro conceitual de produção de saberes. Por isso, é importante a criação de redes de formação como um processo interativo e dinâmico.

    Você sabia?

    A relação na sala de aula entre o professor e aluno é muito importante, a ponto de estabelecer posicionamentos pessoais em relação aos conteúdos.

    Se a relação entre ambos for positiva, a probabilidade de um maior aprendizado aumenta.   O professor é o membro central da equipe de saúde escolar, pois, além de ter maior contato com os alunos, está envolvido na realidade social e cultural de cada aluno e possui uma similaridade comunicativa. Sendo assim a escola é um ambiente propício para o processo educativo de uma alimentação saudável. Os educadores devem também estar atentos sobre os procedimentos que envolvem a oferta da alimentação às crianças durante o período que estão na escola, com um olhar para a segurança alimentar e nutricional e, acima de tudo, respeitando a criança como cidadã, protagonista neste processo.
     

    É importante que os professores estejam atentos às seguintes dicas:

     
    • Nunca obrigar ou forçar a criança a comer;
    •  Não criticar se a criança deixar comida no prato;
    • Não transmitir preferências ou recusas alimentares aos alunos;
    • Não utilizar os alimentos como prêmio ou castigo;
    • Estimular a criança alimentar-se no ritmo normal;
    • Atentar para a apresentação do prato e evitar misturar as preparações oferecidas, para que a criança conheça e possa distinguir os sabores e as cores de cada alimento;
    • Realizar, sempre que possível, trabalho de Educação Alimentar e entre outras atividades, apresentar o cardápio de forma verbal ou visual, antes das refeições.
     

    Algumas dicas de atividades:

    As atividades elaboradas pelos professores precisam ser de aspectos lúdicos que despertem interesse e promovam um prazer e interesse a criança.

    • Dicas:

    • Aula de culinária: o professor pode apresentar vários alimentos às crianças, fazer  receitas que envolvam alimentos saudáveis, professores e alunos podem provar vários pratos que eles mesmos prepararam. Dessa forma, além de despertar o espírito de equipe nas crianças, ainda desperta sua curiosidade para provar alimentos novos.
    • Estudo dos rótulos dos alimentos: a partir dos rótulos, as crianças aprendem o que determinado alimento tem como ingrediente, e se ele realmente é saudável ou não.
    • Apresentação e explicação da Pirâmide alimentar: o professor pode montar a pirâmide alimentar junto com os alunos.
    • Visita a feiras de rua ou fazer uma mini feira em sala de aula: funciona como um estímulo de conhecimento dos diferentes tipos de  frutas, legumes e verduras. O professor também pode trabalhar a disciplina de matemática, a partir do uso do dinheiro e o exercício do troco. São inúmeras as atividades que podem ser associadas ao tema da alimentação. Basta usar a criatividade!
     

    IMPORTANTE:

    O professor deve ter grande responsabilidade em se manter atualizado com relação aos temas de nutrição. Para que se transforme em agente promotor de hábitos alimentares saudáveis é essencial que possua, além do conhecimento dos preceitos teóricos de dieta equilibrada, uma postura consciente de sua atuação na formação dos hábitos alimentares da criança e da necessidade de trabalhar o tema nutrição no currículo escolar.  

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  • Você sabe o quanto de sódio sua família está consumindo?

    Publicado em 18/04/2015

    Antes de tudo é importante entender a diferença entre o sal e o sódio. O sal que compramos no mercado para cozinhar ou temperar as refeições chama-se Cloreto de Sódio, ele é importante para a conservação e para dar sabor aos alimentos. O Sódio é um mineral puro que tem sua importância no nosso organismo, ele está envolvido na manutenção do equilíbrio e distribuição do líquido corporal e também auxilia na condução de impulsos nervosos e no controle da contração muscular.
      O sódio é diferente do sal de cozinha. Este mineral, no entanto, é muito utilizado (em excesso!) na indústria alimentícia, e é aí onde mora o perigo! O consumo desses alimentos industrializados faz com que nossa ingestão de sódio seja muito mais alta do que deveria ser e o seu controle fica extremamente dificultado pelo fato do sódio estar “escondido” em diversos produtos que estão ganhando espaço cada vez maior na mesa das famílias.
      Atualmente, tantos adultos como crianças consomem de três a cinco vezes mais sódio do que a quantidade máxima recomendada (menos do que 2 gramas de sódio ao dia é o máximo recomendado, o que corresponde a 5 gramas de sal). Este consumo excessivo pode causar o aumento da pressão arterial, o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, bem como doenças renais. É por essa razão que entidades de saúde demonstram preocupação e frequentemente lançam campanhas para alertar sobre o consumo de sódio.
      No mês de março deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com outras entidades, lançou a “Semana Mundial pela Conscientização do Sódio” que solicitou às indústrias de alimentos a redução da quantidade de sódio em seus produtos, especialmente aqueles voltados ao público infantil. Além disso, realizou campanhas de sensibilização para as famílias estarem atentas ao rótulo dos alimentos e ao que é escolhido para fazer parte da alimentação diária, evitando os alimentos processados e preferindo preparações caseiras e com ingredientes frescos.
      Neste ano, as crianças foram o foco da campanha, pois são especialmente vulneráveis à publicidade e ao marketing de alimentos e, ao mesmo tempo, estão desenvolvendo seus hábitos alimentares. Os hábitos alimentares praticados na infância terão um forte impacto sobre o padrão de consumo alimentar quando adultos. O alto consumo de sódio, mesmo durante a infância, tem um efeito sobre a pressão arterial e pode predispô-las a doenças como a hipertensão, osteoporose, asma e outras doenças respiratórias, obesidade e câncer de estômago.
      É importante que todos entendam a importância da formação de hábitos alimentares saudáveis para as crianças desde cedo. Mas, o que estamos oferecendo às nossas crianças? Fast food, salgadinhos, refrigerantes, hamburguer, nuggets, salsicha. É preciso repensar isso!
       

    Medidas simples podem e devem ser tomadas para ajudar a reduzir o consumo de sódio. Não basta apenas reduzir o teor desse nutriente nos alimentos industrializados. É preciso também fazer escolhas alimentares mais saudáveis.

       

    Veja nossas dicas:

    • Leia a tabela nutricional para saber se um alimento tem muito sódio. Segundo o Ministério da Saúde, se a quantidade de sódio for maior do que 400 mg, em 100 g de alimento, este é considerado um alimento rico em sódio e deve ser evitado;
    • Atenção à lista de ingredientes que indica a composição do alimento industrializado. Os ingredientes são listados na ordem decrescente de quantidade. Glutamato monossódico, nitrato e nitrito de sódio, caseinato de sódio, ciclamato de sódio, metabissulfito de sódio, benzoato de sódio, inosinato dissódico são indicadores do sódio escondido nos alimentos. Se estiverem no início da lista, pior! Significa que estão em níveis elevados dentro do produto;
    • Consuma mais alimentos frescos ou pouco processados, pois tem menos sódio;
    • Reduza a frequência de consumo de alimentos ricos em sódio e tente substituí-los por alternativas mais saudáveis. Atenção aos campeões de sódio:
      • carnes e peixes processados como presunto, bacon, salame, linguiça, patê, peixe defumado;
      • refeições prontas ou “snacks” como pizza, pastéis, hamburguers e outros lanches prontos, sopas em lata ou pacote;
      • salgadinhos como batatas fritas, pipoca salgada;
      • temperos e molhos prontos;
    • Procure por versões de alimentos com menos sal e “sem adição de sal”. Quando não for possível, compare os produtos das diferentes marcas e escolha o com menor teor de sódio;
    • Evite usar temperos prontos e caldos concentrados. Os temperos prontos são extremamente ricos em sódio. Prefira ervas desidratadas, alho, cebola, cebolinha, manjericão, salsa, folhas de louro, hortelã, alecrim, pimenta e sucos de frutas.
    • Não utilize saleiro à mesa. Acostume-se a sentir o sabor dos alimentos, logo seu paladar se acostumará com o novo sabor;
    • Envolva as crianças e os adolescentes na preparação das refeições em casa, para que eles possam estabelecer bons hábitos alimentares para toda a vida.

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