Dicas e Receitas

Bem-vindo ao canal de notícias da Camomila Nutrição.

Aqui você fica bem informado, recebe dicas de alimentação e mantém hábitos saudáveis.

  • Seu filho não come muitas frutas ao dia? Que tal oferecer uma vitamina a base de frutas?

    Publicado em 15/04/2015

    Muitas crianças de até 5 anos de idade se recusam a comer determinados alimentos. Esta característica seletiva é normal nesta fase e faz parte do desenvolvimento e da independência da criança.
    Muitas vezes, as frutas são o foco dessa seletividade, então é preciso ter paciência e criatividade para estimular o consumo desses alimentos. E as vitaminas podem ser boas opções para variar a apresentação das frutas!
    Antes de saber mais sobre as vitaminas, você sabia que a indicação do consumo de frutas para crianças é de 3 a 4 porções por dia? Essas porções devem ser ofertadas para as crianças ao longo do dia, como sobremesa ou lanches.
    As frutas são boas aliadas da alimentação saudável. Elas contêm vitaminas, minerais, carboidratos, água e fibras. Além dessa qualidade nutricional, são pouco calóricas e dão saciedade, devido à presença dessas fibras e da água. E traz grande benefício ao organismo das crianças, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento nesta fase da vida. O consumo de frutas diariamente é um fator importante para uma alimentação saudável.
    Quando as crianças não aceitam as frutas, o melhor modo de ter aceitação desses pequenos é por meio das vitaminas, que além de serem gostosas são nutritivas e fáceis de fazer.

     Uma dica: durante o preparo, chame os pequenos para participar, mostrando a eles como os ingredientes são bonitos, coloridos e gostosos, esta interação ajuda a despertar o interesse para consumir o produto.


      Mas atenção à quantidade a ser oferecida ao seu filho. Ofereça porções pequenas e evite oferecer a bebida em horários próximos às refeições principais, como o almoço e o jantar. Prefira oferecer no café da manhã, lanche da tarde ou lanche da noite.

     É importante salientar que a vitamina feita para as crianças deve evitar o uso de açúcar. Dando sempre preferência as frutas adocicadas naturalmente.

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  • Conheça o Cacau

    Publicado em 13/04/2015

    Assim que falamos sobre o cacau, vem logo em nossa mente o chocolate.

    Mas, não é só isso! Você sabe realmente o que é o cacau?

    O cacau é um fruto composto por polpa e amêndoas. A polpa in natura é rica em açúcares e pode ser utilizada na forma de sucos ou licor.   As amêndoas são mais famosas e mais utilizadas, por exemplo, para a fabricação de chocolates. Das sementes extrai-se também a manteiga, muito utilizada na indústria farmacológica e na fabricação de cosméticos.   O cacau tem expressiva importância econômica, sendo suas amêndoas conhecidas em todo o mundo. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais e grande exportador.   O que muitos não sabem é que o fruto de cacau traz inúmeros benefícios à saúde, é antioxidante, vasodilatador, promove a queda da pressão arterial, promove o bom humor,  auxilia no  tratamento de problemas cardiovasculares e problemas relacionados ao sistema nervoso. O cacau estimula a liberação de endorfinas, atuando no bom  humor,  elevando a disposição mental e melhorando o quadro de depressão.  Promove a redução da ansiedade e pode auxiliar no controle do desejo por açúcar. Contém vitaminas A e C e possui grande quantidade de flavonoide que é um excelente antioxidante. Os produtos de cacau se enquadram entre os alimentos altamente energéticos e estimulantes, cuja importante característica é o seu sabor.
    Conheça os diferentes produtos a base de cacau e seus diversos usos culinários:
    Nibs de cacau: são a amêndoa de cacau levemente torrada e triturada. Os nibs têm todas as propriedades benéficas à saúde fornecidas pelo cacau mas, melhor ainda, eles contém uma carga altíssima de antioxidantes e minerais.  Crocantes e de sabor intenso, eles podem ser usados de diversas formas: com iogurte, misturados à granola; combinados com frutas, cookies e brigadeiros.   Cacau em pó: é um alimento rico em vitaminas, minerais e antioxidantes. Melhor quando puro e sem adição de açúcar, pois preserva os benefícios e fica perfeito para receitas saudáveis e de sabor intenso como: bebidas quentes ou frias, sorvetes, sobremesas, vitaminas e até mesmo na cozinha salgada, em molhos e temperos.   Chocolate em barra e chocolate em pó: O benefício que o cacau traz ao consumo de chocolate está relacionado aos produtos com cerca de 50 a 75% de cacau e com baixa quantidade de açúcar. Chocolates ao leite e branco não apresentam ação benéfica, pois nestes produtos a quantidade de cacau é baixa e o teor de açúcar é elevado. Experimente em bebidas, trufas, tortas, cookies, ganaches e vitaminas.

    Agora que você aprendeu um pouco mais sobre esse fruto, aproveite os benefícios e utilize-os nas mais diversas formas disponíveis no mercado! Não fique restrito apenas ao chocolate!

       

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  • Alimentos orgânicos

    Publicado em 08/04/2015

    Que tal incorporar a sua dieta os alimentos orgânicos? Saiba quais são os benefícios.

      Os alimentos orgânicos em seu cultivo não são utilizados agrotóxicos, nem qualquer outro tipo de produto que possa causar danos à saúde dos consumidores, como fertilizantes químicos, aditivos sintéticos, sementes transgênicas, etc. Utilizam-se apenas sistemas naturais de adubação para combater pragas e fertilizar o solo.
     

    Entre os principais benefícios do consumo de produtos orgânicos estão:

    • Maior quantidade de nutrientes como vitaminas e minerais.
    • O alimento é mais saboroso, pois provem de um solo equilibrado sem agentes químicos.
    • Auxilia na prevenção de doenças. Muitos estudos relacionam o consumo excessivo de agrotóxicos e outras substâncias com alguns tipos de câncer, alergias, doenças respiratórias e neurológicas.
     
    • Além de incentivar o pequeno produtor, preservar o solo e a água dos lençóis d’água.
    Os produtos orgânicos tendem a ser mais caros que os convencionais, pois a escala de produção é menor, o que implica em maiores custos, por exemplo, com frete. Possuem também um tempo de colheita mais demorado devido a ausência de aceleradores de crescimento.
      Porém existem alternativas para consumir esse produto. Se você tiver um espaço em casa pode fazer a sua própria horta. Ou então procurar por uma feira orgânica de bairro, que tende a ser mais barata do que o supermercados.
     

    Quer saber onde encontrar uma feira orgânica perto de você?

    Acesse o link:  http://feirasorganicas.idec.org.br/ e confira!

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  • Açúcar, Chocolate ou Cacau?

    Publicado em 02/04/2015

    A Páscoa está chegando e o chocolate acabou se tornando o protagonista desta celebração. Ok, chocolate é bom e (quase) todo mundo adora, além disso, quando consumido em quantidades adequadas, promovem benefícios à saúde. Mas, com a chegada da Páscoa muita gente acaba exagerando.   E qual é o problema disso? Alguns pontos devem ser levantados:
    • Primeiro, com tantas opções no mercado, fica difícil saber escolher a melhor opção.
    • Segundo, será que o que estamos comprando é chocolate de verdade?
    • Terceiro, por que a venda se foca, especialmente, no público infantil?
      Com relação ao primeiro ponto levantado, a nossa principal dica é ficar atento aos rótulos dos produtos, pois muitos chocolates são compostos por muito açúcar e gordura saturada. É bom lembrar que os benefícios associados ao chocolate são na verdade promovidos pelo cacau e quase sempre esse ingrediente é encontrado em baixas quantidades no produto. Segundo a ANVISA, para ser considerado chocolate o produto deve conter pelo menos 25% de “sólidos totais de cacau”. Veja os teores de cacau dos chocolates e faça a melhor escolha:
    • Amargo: Contém de 50 a 75% de cacau. Esta opção promove os melhores benefícios à saúde e, geralmente, contém menos açúcar.
    • Meio amargo: Contém de 35 a 50% de cacau.
    • Ao leite: Pelo menos 25% de cacau. Prefira as versões em sua forma pura, sem adição de cremes e outros componentes, pois acrescentam gordura ao alimento.
    • Branco: É constituído a partir apenas da manteiga de cacau. É o menos indicado por ser rico em açúcar e gorduras e não apresentar propriedades benéficas em sua composição.
    • Diet: O açúcar é substituído por adoçantes. Porém, essa troca modifica a textura do alimento e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o produto bastante gorduroso.
      O segundo questionamento a ser feito é: isso é chocolate de verdade? Se criarmos o hábito de ler o rótulo dos produtos, conseguiremos saber o que realmente estamos consumindo. Veja a lista de ingredientes do seu Ovo de Páscoa. Você encontrou os termos açúcar, gordura ou gordura hidrogenada logo nas primeiras posições da lista? E o cacau? Encontrou descrito na lista de ingredientes, mas lá no final? Então, você não comprou chocolate! Você comprou um produto rico em açúcar e gorduras! Recentemente, a Organização Mundial da Saúde divulgou um documento recomendando a redução pela metado do consumo diário de açúcar (de 10% das calorias diárias totais, passou para 5%). Se o seu Ovo de Páscoa tem o açúcar como primeiro ou segundo ingrediente, é bem provável que você extrapole o consumo recomendado de açúcar ao final do dia.                                                                   Vamos ao terceiro ponto: É nítido que com tantos apelos da publicidade, o público infantil se torna um alvo fácil nesta época e a prática, cada vez mais frequente, de utilizar brindes com personagens famosos pode induzir o público infantil a consumir porções de chocolate além do recomendado. Mas, o que realmente preocupa é que justamente as opções destinadas às crianças são as menos saudáveis, onde se encontram os maiores níveis de açúcar e gordura do mercado.   Então, já está na hora de repensarmos o consumo de chocolate nesta época, certo?   Os pais devem estar atentos e permitir o consumo moderado de chocolate durante o período da Páscoa. É importante também estimular a troca do chocolate ao leite pelo chocolate meio amargo. Escolha ovos pequenos para seus filhos, já que a tendência é que eles ganhem chocolate dos avós, padrinhos, tios, etc. E que tal dar um livro junto do ovo? Assim, o foco não fica só no chocolate.       Boa Páscoa!

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  • Meu filho não come! E agora?

    Publicado em 27/03/2015

    A hora das refeições muitas vezes se torna um momento de tortura para algumas famílias.  A falta de apetite das crianças somada ao desejo dos pais de vê-las bem nutridas gera irritação, ansiedade e angústia. A primeira questão a ser observada é: como é o modelo alimentar da família? Muitos pais reclamam que os filhos não aceitam comer coisas diferentes, mas oferecem sempre as mesmas opções, deixando a formação do paladar bastante limitada. Criança que vê comida saudável à mesa (mesmo que não coma) cresce com aquele referencial de refeição. Os pais são modelos alimentares! Frutas, verduras e legumes, as crianças dificilmente gostam, mas a inclusão faz parte da educação alimentar, sobretudo nos primeiros anos de vida. Acredite: persistência é tudo! Se você acha que a criança não gosta de um determinado alimento, isso não significa que ela nunca mais irá gostar deste tal alimento. Continue tentando durante um mês ou dois, com intervalo entre as tentativas e insista que a criança prove determinados alimentos. O paladar infantil vai amadurecendo e ela pode passar a apreciar alimentos antes rejeitados! Pensando em tornar o momento das refeições mais agradável e estimular o apetite dos pequenos, a Camomila preparou algumas dicas:
    • Estabeleça horários regulares para as refeições, isso ajuda a melhorar o condicionamento do apetite da criança;
    • Não faça chantagens para fazer a criança comer, por exemplo, “se você comer toda a cenoura vai ganhar um sorvete de sobremesa”, pois desta maneira, acaba-se supervalorizando certos alimentos (neste caso, a sobremesa);
    • Não castigue a criança caso não coma tudo o que tem no prato. Isso cria em relação negativa da criança com o alimento;
    • Não coloque muita comida no prato, isso desestimula a criança;
    • Varie sempre os alimentos e componha um prato colorido, a monotonia na dieta faz a criança enjoar e quanto mais variado mais interesse ela terá pela refeição;
    • Mantenha as verduras e legumes em todas as refeições e não obrigue a criança a comer, a constante presença desse alimento no prato e o exemplo de ver outras pessoas consumindo-o despertará a curiosidade em consumi-los;
    • Não ofereça líquidos durante as refeições, pois a capacidade gástrica da criança ainda é limitada. Prefira ocupar o espaço gástrico com a comida;
    • O ambiente onde serão realizadas as refeições deve ser tranquilo. Desligue a televisão. Evite discussões e gritarias;
    • Evite fazer brincadeiras como a do “aviãozinho”, a hora é de comer não de brincar;
    • Deixe que a criança coma sozinha, com as mãos, se suje, isso faz com que a refeição se torne prazerosa;
    • Você também pode pedir a participação da criança no momento de escolhas e preparo dos alimentos. Na hora de ir às compras, crie atividades e estimule o interesse das crianças por novos alimentos, como por exemplo:
      • Crie o dia de uma certa cor e estimule a criança a experimentar alimentos da cor específica neste dia (“dia do verde”: abacate, vagem, maçã-verde, ervilha...);
      • Varie a brincadeira e use letras do alfabeto. Sirva em todas as refeições pelo menos um alimento com a letra escolhida (letra C: carambola, cenoura, caqui, coalhada...);
      • Aproveite as refeições em família e crie um placar com notas para cada preparação nova oferecida. Cada membro da família poderá expor se gostou ou não por meio de notas ou carinhas com expressões tristes/ alegres.
    Importante! Não dê suplementos nutricionais sem a orientação de um profissional. Muitas vezes, no desespero de a criança não comer, os pais acabam recorrendo, por conta própria, aos hipercalóricos presentes no mercado. Esse ato pode acabar contribuindo para a formação de um adolescente/adulto obeso.

    Lembre-se, a criança come o que a família come! Quem sabe essa não seja a forcinha que faltava para você rever velhos hábitos alimentares que necessitam de maior atenção? Pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças!

    Aproveite essas dicas e estimule o apetite do seu filho, de uma forma saudável e tranquila.

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  • Culinária na Escola

    Publicado em 25/03/2015

    Oficinas culinárias: Estreitando a relação das crianças com a comida de verdade e estimulando hábitos alimentares saudáveis Todo mundo sabe da importância de se incentivar uma alimentação saudável logo na infância, certo? Mas, como fazer isso de uma forma lúdica? E mais, como garantir o sucesso dos resultados?   É importante que o incentivo aos alimentos seja baseado em práticas que remetam à significação social e cultural dos alimentos. A ênfase deve ser dada aos alimentos e não aos nutrientes, pois, apesar de sua importância, esses alimentos não podem ser resumidos a terminologias técnicas. As pessoas não se alimentam de nutrientes, mas de alimentos, com cheiro, cor, textura, sabor, significados.

    As pesquisas comprovam que mais do que o acesso à informação, são as vivências de experiências positivas os fatores de sucesso para o estabelecimento de hábitos saudáveis.

      As crianças são o reflexo de suas famílias e, infelizmente, muitas famílias perderam o hábito de cozinhar. Esquentar comida congelada, botar uma pizza no micro-ondas, derramar um molho pronto em cima de uma massa é o máximo da experiência culinária vivida por muitos. Isso não é cozinhar!   É preciso estimular o resgate deste hábito vital que anda em desuso nesses tempos modernos, pois a comida industrializada, rica em açúcar, gordura, sal e ingredientes químicos, acaba sendo protagonista em muitas famílias. Não é coincidência o aumento da obesidade e de doenças crônicas (diabetes, taxas elevadas de colesterol, pressão alta) no universo infantil, não é mesmo?   O caminho para uma alimentação mais saudável, baseada em alimentos frescos e não processados, passa diretamente pela cozinha. Se não houver essa mudança de hábito, quem vai ensinar a próxima geração a cozinhar?   Neste contexto, as oficinas culinárias são ótimas opções como ferramenta de estímulo na aprendizagem relacionada a alimentos e alimentação saudável. Com temática lúdica, elas promovem e estimulam o hábito alimentar adequado, desenvolvem mecanismos sensoriais e estreitam a relação das crianças com os alimentos.

    E quando a família encontra parceria com a escola, tudo fica mais fácil.

      A escola tem extrema importância na formação dos hábitos alimentares das crianças e na aula de culinária é possível apresentar a elas vários alimentos e preparações saudáveis.   Em ambiente descontraído e com a presença de amigos, a culinária pode despertar a curiosidade das crianças para provar novos alimentos (não pensam duas vezes em experimentar e conhecer aquilo que foi preparado por eles e que, possivelmente, nunca fizeram em casa por algum motivo), além disso, colabora para o ensino de uma forma geral. Podem-se trabalhar diversos conteúdos escolares, elevar a autoestima do aluno (sente-se útil ao preparar uma receita), estimular o trabalho em equipe e os hábitos de higiene (lavar as mãos, colocar touca no cabelo).   O cozinhar coletivo, em uma vivência repleta de subjetividade, traz à tona valores, sentimentos e experiências de relação com a comida extremamente positivos.   Cada série pode trabalhar com sistemas diferentes de aulas e, consequentemente, diferentes desafios. Em algumas escolas, a aula de culinária faz parte do currículo básico da instituição e acaba sempre sendo o maior sucesso entre pais, alunos e professores.   É preciso reconquistar o território da cozinha! Vamos despertar esse valor em nossas crianças?

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  • A importância do café da manhã

    Publicado em 23/03/2015

    Seu filho não toma café da manhã? Isso pode ser um problema. Veja o porquê e confira as nossas dicas.

      O café da manhã é uma das três principais refeições do dia. Apesar de sua importância muitas crianças e adolescentes estão omitindo o seu consumo. As razões para essa omissão são variadas: falta de tempo (preferem dormir mais e ir direto para a escola), falta de apetite ao acordarem ou mesmo por falta de hábito da família. O incentivo dos pais na criação desse hábito é fundamental.

    O consumo frequente e adequado do café da manhã pode melhorar a saciedade e assim, reduzir a quantidade calórica total ingerida durante o dia, em especial nos lanches intermediários que tendem a ser mais calóricos devido o aumento do consumo de carboidratos e gorduras quando há omissão do café da manhã.

      A ausência dessa refeição prejudica a elevação da glicemia que é necessária às atividades matinais, ou seja, a criança se sente fraca e indisposta, podendo até passar mal, pois durante o sono, o organismo praticamente esgota as reservas de energia, que se não forem repostas deixarão a criança desatenta e enfraquecida.

    Por isso, a alimentação matutina é muito importante para abastecer o organismo para o dia que vem pela frente!

    Pode também favorecer uma possível deficiência de cálcio, uma vez que é nessa refeição que geralmente se concentra o maior consumo diário de leites e derivados que é fonte desse mineral.   Outra importante relação é entre o café da manhã e o rendimento escolar de estudantes. Segundo estudos, crianças e adolescentes que realizam o café da manhã apresentam melhor desempenho cognitivo acadêmico, atenção e memória. Sabendo da importância desta refeição é preciso incentivar as crianças o consumo desta, porém, de forma adequada e saudável. O café da manhã ideal deve conter 1 proteína (leite e derivados, frios como o peito de peru), 1 carboidrato (Pães, torradas, cereais matinais... Dando preferencia sempre para os integrais), 1 regulador (frutas). Vale ressaltar que é necessário tomar cuidado com o consumo de cereais matinais feitos com farinhas e açúcar refinados. Dê preferencia aos feitos com farinhas integrais, oleaginosas e açúcar mascavo que são fontes de carboidratos complexos e fibras. Para isso fique atento ao rótulo dos produtos!

    O café da manhã pode ser um momento para reunir a família. O ato de comer envolve muito mais que as necessidades do corpo, envolve sentimento, afeto.

      O fato de sentar a mesa com a família irá estimular a criança a consumir a refeição. Dê acordo com o novo guia alimentar da população brasileira deve-se comer em ambientes apropriados e sempre que possível em companhia. Agora que você compreendeu a importância do café da manhã, segue algumas sugestões para tornar essa refeição mais saudável e gostosa.  

    Opção 1: 2 fatias de pão integral; 2 fatias de queijo branco;  1 copo americano de suco de laranja natural.

    Opção 2: 1 copo americano de iogurte natural; 1 xícara de chá de cereal matinal (integral); 5 morangos picados.

    Opção 3: 200 ml de leite integral batido com 1/3 de mamão, 1 banana pequena e ½ maçã; 3 torradas (integrais) com geleia (de preferencia sem açúcar).

      E na correria, você pode optar em misturar os três grupos em uma só preparação. Veja exemplos e tente encaixar na rotina:

    - leite batido com fruta e aveia;

    - iogurte com granola e fruta;

    - se for sair correndo: queijinho, palitinhos integrais e suco integral de caixinha.

    Se você é do time daqueles que não agüentam comer tudo de uma só vez ao acordar, fracione o café da manhã em algumas horas do dia. Por exemplo, coma torradas integrais com queijo branco ao acordar e após algumas horinhas de intervalo, uma fruta.  

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  • SINAL FECHADO: Como está o trânsito intestinal das suas crianças e da família?

    Publicado em 19/03/2015

    Se as crianças estão sofrendo de constipação, reveja certos hábitos de vida em busca do “sinal verde” no trânsito intestinal.

    A constipação define-se como a diminuição na frequência das evacuações, associada à dificuldade ao evacuar, com fezes ressecadas e endurecidas. De forma geral, é determinada quando há evacuações em frequência inferior a 3 vezes por semana. As causas mais comuns da obstipação estão mesmo relacionadas ao estilo de vida: dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos e sedentarismo são os principais fatores para o mau funcionamento do trânsito intestinal.

     É um problema comum na infância, afetando 7,5% da população em idade escolar.

    O intestino é o órgão responsável tanto pela eliminação dos resíduos alimentares quanto pela absorção dos nutrientes advindos das refeições. É responsável também por garantir o funcionamento adequado do sistema imunológico e endócrino, portanto, cuide bem dele e fuja dos laxantes, pois estes agridem a parede intestinal e acabam causando dependência, forçando a ingestão de doses cada vez maiores. Já está mais do que comprovado que os laxativos e purgativos são maléficos à saúde e à mucosa do trato intestinal, devendo assim ser evitados. Na maioria das vezes, o intestino preso é fruto de uma dieta inadequada, pobre em fibras, com baixa ingestão de líquidos, somado ao sedentarismo. Então, reveja os hábitos da família e associe a uma reeducação do hábito intestinal (como obedecer a vontade de evacuar).

     Dicas:

    • Aumente o consumo de água: a água hidrata as fezes, tornando-as mais pastosas e fáceis de eliminar. Estimule o consumo de água, chás de ervas, sucos naturais ou água de coco;
    • Substitua os alimentos refinados como arroz, pães, biscoitos e macarrão pelas versões integrais e estimule o consumo diário de frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Mas, lembre-se! Consumir muita fibra sem beber água piora ainda mais o quadro de constipação, já que as fibras absorvem água e podem provocar um ressecamento ainda maior;
    • Estimule o consumo de frutas com casca e bagaço;
    • Estabeleça horários regulares para ir ao banheiro, sempre em momentos tranquilos;
    • Movimente o corpo e intestino: garanta a movimentação constante do tubo gastrointestinal. Para isso, exercícios físicos e alimentar-se em intervalos regulares de 3 em 3 horas são fundamentais;
    • Consuma probióticos: são bactérias que produzem efeitos benéficos ao organismo e equilibram a flora intestinal. Encontrado em leites fermentados ou qualquer iogurte, no entanto, é preciso manter uma ingestão diária dessas substâncias para haja efeitos desejáveis;
    • Atenção às quantidades: é importante comer suficientemente para formar o volume fecal. Reduzir demais as quantidades das refeições e eliminar carboidratos impede a formação adequada da massa fecal.

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  • Aditivos alimentares

    Publicado em 17/03/2015

    colorante-conservantes

     O que é?

    Aditivo alimentar é qualquer substancia adicionada ao alimento com o objetivo de melhorar o sabor, cor, aspecto ou conservar. Função de estender a duração dos alimentos ultraprocessados ou, mais frequentemente, dotá-los de cor, sabor, aroma e textura que os tornem extremamente atraentes.  

    Onde podemos encontrar?

    Em produtos ultraprocessados, como salgadinhos, miojo, salsicha, gelatina, sorvetes, bolachas recheadas, sopas prontas, caldos de carne, refrigerantes, sucos industrializados, iogurtes aromatizados, balas, barras de cereal, entre outros.

    Uma forma prática de distinguir alimentos ultraprocessados é consultar a lista de ingredientes. Um número elevado de ingredientes (frequentemente cinco ou mais) e, sobretudo, a presença de ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias indicam que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados.  

    Faz mal?

    É comum que os alimentos com muitos aditivos (ultraprocessados) apresentem também um alto teor de sódio, por conta da adição de grandes quantidades de sal, necessárias para estender a duração dos produtos e intensificar o sabor,ou mesmo para encobrir sabores indesejáveis oriundos de aditivos ou de substâncias geradas pelas técnicas envolvidas no ultraprocessamento.   Além disso, esses alimentos tendem a ser muito pobres em fibras, decorrente da ausência ou da presença limitada de alimentos in natura ou minimamente processados nesses produtos. Essa mesma condição faz com que os alimentos ultraprocessados sejam pobres também em vitaminas, minerais e outras substâncias com atividade biológica que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados.   Alguns aditivos estão relacionados à alergia alimentar de crianças. A alergia é uma resposta exagerada do organismo a determinada substância e pode se manifestar através de urticaria, inchaço, coceira, diarreia, vômitos e tosse. Dentre os mais relatados por causarem reação alérgica em crianças estão: Tartrazina, sulfitos e glutamato monossódico. A tartrazina pode ser encontrada nos sucos artificiais, gelatinas e balas coloridas enquanto o glutamato monossódico pode estar presente nos alimentos salgados como temperos (caldos de carne ou galinha) e salgadinhos. Os sulfitos são usados como preservativos em alimentos (frutas desidratadas, sucos industrializados).  

    Prefira oferecer para o seu filho sempre alimentos naturais! Fuja dos ultraprocessados, pois toda substância química em longo prazo pode trazer consequências à saúde das quais ainda desconhecemos.

         

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  • A influência da mídia na alimentação infantil

    Publicado em 11/03/2015

         

    As crianças têm sido cada vez mais influenciadas pela publicidade, o que pode ser considerado uma das causas do aumento da obesidade infantil.

    Cerca de 60% dos produtos anunciados são ricos em gorduras e açúcares que estão representados no topo da pirâmide alimentar, ou seja, devem ser consumidos em menor quantidade. Os truques para chamar a atenção das crianças são diversos, entre os mais comuns estão associar personagens de desenhos infantis a marca e oferecer brinquedos como brindes na compra do produto. Estima-se que crianças e adolescentes passem cerca de 5h por dia na frente da televisão, o que a torna o principal veiculo das propagandas. Após a criança assistir aos comerciais, ela passa a pedir aos pais o produto que fora anunciado e quando os acompanha ao supermercado facilmente reconhece as embalagens coloridas e cheias de desenho. A ida aos fast foods é motivada pelo brinquedo que irão ganhar ao comprar o “kit de lanche” e como consequência a criança consome mais alimentos ricos em gorduras e açúcares como batatas fritas e refrigerantes. A escola, onde a maioria das crianças passa a maior parte do tempo, deveria ser um ambiente de conhecimento e reflexão, longe de propagandas que induzissem o consumo de produtos. Porém a escola tem absorvido cada vez mais estímulos comerciais. Propagandas de salgadinhos e refrigerantes nas cantinas, panfletos e brindes são entregados dentro da escola ou na porta, bandeirinhas de festa junina com o nome de alguma indústria famosa, de diversas formas o marketing das indústrias atuam também nas escolas. A maioria dos produtos feitos para ser levados na “hora do lanche” na escola, tem suas embalagens coloridas, com personagens e geralmente são alimentos de baixo valor nutricional e alta densidade calórica. Fica difícil para um pai mandar uma maçã no lanche do filho, sendo que a maioria dos amiguinhos consome o bolinho de chocolate do “Bob Esponja”. O questionamento da publicidade dirigida à criança dentro ou fora da escola vem tentando construir um caminho ao longo dos últimos anos. Empresas não querem abrir mão dos anúncios e produtos direcionados ao público infantil, pois eles representam um grande lucro. Há alguns anos atrás o deputado Luiz Carlos Hauly apresentou um projeto de lei para regulamentar a publicidade direcionada ao público infantil. A proposta já passou por três comissões e aguarda votação na última, a de Constituição e Justiça. Além desse projeto, há outras propostas sobre o tema em discussão na câmara como: obrigar a divulgação de advertência sobre obesidade em produtos altamente calóricos e obrigar a fixação de cartazes de advertência à obesidade em estabelecimentos que comercializem fast foods. No âmbito escolar está em andamento lei para proibir as cantinas escolares de venderem alimentos não saudáveis.

    Por outro lado, a escola pode estimular o espírito crítico nos alunos, incentivar um modelo de vida mais saudável, com atividades lúdicas sobre a alimentação, que possam despertar nas crianças tanto interesse quanto as propagandas.

    Portanto, é preciso a união da família e da escola para estimular hábitos saudáveis nas crianças e ganhar essa batalha contra o marketing.

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